É tempo de viver ainda mais intensamente a Aliança de Amor.
Karen Bueno – A caminho do jubileu de 300 anos da imagem de Nossa Senhora Aparecida, começa hoje no Brasil o Ano Mariano, que se estende até o dia 12 de outubro de 2017.
É um tempo especial de graças para toda a Igreja brasileira, um ano dedicado a agradecer e celebrar a Mãe de Deus por tantas graças que ela derrama neste chão. Como Família de Schoenstatt, portadora de um carisma essencialmente mariano, desponta a missão de viver mais profundamente a Aliança de Amor neste ano e se colocar na vanguarda de um período singular.
Como podemos viver bem esse Ano Mariano? Pe. Alexandre Awi Mello, diretor nacional do Movimento Apostólico de Schoenstatt, nos ajuda na reflexão, acompanhe:
O que significa para a Igreja e para Schoenstatt no Brasil ter um ano dedicado à Mãe de Deus?
Um ano dedicado à Mãe de Deus é uma grande oportunidade para celebrar aquela que foi fundamental no mistério da encarnação e que continua sendo fundamental na vida da Igreja: Maria, nossa Mãe e Mãe da Igreja. No Brasil nós tivemos um grande presente de, há 300 anos, termos o encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba e, a partir daí, iniciou uma devoção muito forte em todo o país, que culminou com o título de Maria como Padroeira do Brasil. Então nós termos um ano mariano significa uma oportunidade especial para celebrar esse acontecimento histórico e toda a fé mariana do povo brasileiro. Para nós, schoenstattianos, é duplamente importante porque é uma oportunidade que nós temos – já que nosso carisma é profundamente mariano – de nos unirmos a essa celebração de todo o Brasil e contribuirmos também com o nosso carisma próprio. Nossa forma de ter esse vínculo a Nossa Senhora pode contribuir tanto no entusiasmo, na devoção e, sobretudo, naquilo que é mais específico do nosso carisma, que é a Aliança de Amor, para que as pessoas possam descobrir essa dimensão na sua relação com Nossa Senhora.
Como nós, Família de Schoenstatt, podemos viver bem este ano mariano?
Em primeiro lugar, nos unirmos à Igreja, nas nossas paróquias, dioceses, em todas as atividades que estão acontecendo. Por exemplo: na peregrinação das imagens de Nossa Senhora Aparecida que são levadas às dioceses; nas missões que estão acontecendo; no projeto Rota 300 com a Juventude; esses são alguns dos trabalhos em torno dos 300 anos de Aparecida, aos quais nós podemos nos unir como Família de Schoenstatt. Acho que é uma grande oportunidade de estarmos presentes e marcarmos o nosso carisma em tudo isso.
O que podemos presentear à Mãe nos 300 anos da Padroeira?
Em primeiro lugar, o nosso carisma, o nosso amor à Maria e, com isso, também enriquecer a Igreja no Brasil com a Aliança de Amor. Eu acho que podemos presentear muitas Alianças, podemos presentear essa consciência de que Maria é nossa Mãe e Educadora, que a nossa devoção tem uma raiz profunda, que não é simplesmente um devocionismo, mas que procura transformar a sociedade, melhorar o país e o mundo. Acho que essa é a melhor contribuição que nós podemos dar, ou seja, um marianismo encarnado, comprometido com a transformação do coração humano e da nova sociedade – um homem novo numa nova comunidade.