Abre as asas sobre nós!
Lucidio Araujo – Estamos numa ocasião propícia para falar de liberdade. O dia 21 de abril é lembrado pelo primeiro suspiro de liberdade que surgiu no Brasil-colônia. E como custou caro esse anseio!?
Os responsáveis, os idealizadores desse suspiro pagaram a ousadia com duras penas e até com a morte. A história nos conta que em 1789, a revolta pela liberdade foi abortada. Costumes, amores e projetos foram interrompidos. Vidas se perderam como alto preço pelo sonho de liberdade.
E, como esse sonho foi gerado por dentro das montanhas de Minas, Minas se tornou o berço da liberdade. Liberdade passou a ser o segundo nome de Minas Gerais! E de tal forma o conceito de liberdade ficou arraigado no sangue que corre pelas veias de Minas, que a nossa bandeira expressa: “LIBERDADE AINDA QUE TARDIA”.
Assim, não foi por acaso que a Mãe Três Vezes Admirável, quando decidiu se estabelecer nas terras mineiras, soprou aos nossos ouvidos, o nome que gostaria de colocar em sua casa: TABOR DA LIBERDADE.
Tabor por ser um lugar onde é bom estar e liberdade por ser um estado de alma onde parece que a terra encontra o céu.
No paralelo que se pode traçar entre 21 de abril – data mineira da liberdade – e o Tabor da Liberdade é que, na casa da Mãe Três Vezes Admirável é possível se livrar de todas as correntes que aprisionam a nossa alma, posto que aí se pode viver uma verdadeira experiência de céu.
A cultura mineira, que expressa e valoriza as tradições do seu povo, tem uma crença inarredável no valor da liberdade e assim, na ânsia de viver uma experiência de céu, no grande desejo de sentir livre, o mineiro abraça o Tabor da Liberdade como sua casa.
Afinal, na casa da Mãe, sempre é bom estar!