Com ele se cumpre a promessa do Pai e Fundador ao Papa Paulo VI.
Ana Virgínia e Nelson Pacheco – Na audiência concedida pelo Papa Paulo VI a nosso Pai e Fundador, em 22 de dezembro de 1965, o Fundador prometeu que “junto com sua Família, ele faria todo o esforço para realizar a missão pós-conciliar da Igreja tão perfeitamente quanto possível”. E como sempre, cumpriu a sua promessa, a partir do que ele havia começado há muito tempo e mais recentemente realizado nos lares de Milwaukee/EUA.
De fato, naquela cidade ele proferiu uma palestra em 13 de abril de 1956, na qual especificou a missão de Schoenstatt para a Igreja, dizendo: “Quando pensamos em Schoenstatt na América (e nos demais países)… A Mãe Santíssima quer nos usar como seus instrumentos. Nós podemos comparar a Igreja ao oceano. Ele tem muitas correntes. Schoenstatt é uma tal corrente que vai fundo na Igreja… Em nosso tempo, Deus e a Mãe Santíssima querem usar Schoenstatt como um instrumento. A MTA espera o nosso sim para este chamado”.
Como seus filhos aqui no Brasil, queremos continuar a concretizar a sua promessa, especificamente a missão da Igreja pós-conciliar à luz da “igreja doméstica”. De fato, para resistir à sociedade atual e às profundas modificações antropológicas, culturais e sociais que estão em curso, torna-se claro que a “igreja doméstica” (o Santuário Lar) é a resposta para a renovação do mundo, porque ela serve para renovar o matrimônio e a família, o fundamento básico da sociedade, resistindo às profundas e perigosas correntes que se voltam contra ela.
Fundamento para santas famílias
O Magistério da Igreja ensina que a “igreja doméstica” é berço de famílias santas, desde que tornem verdadeiro e concreto o que Deus planejou para elas.
No Catecismo da Igreja Católica lemos que a igreja doméstica é onde o pai, a mãe e os filhos exercitam o sacerdócio dos batizados. É a primeira escola de vida cristã e uma escola de enriquecimento humano onde todos os membros da família aprendem a tolerância e a alegria do trabalho, amor fraterno e perdão generoso.
Na Familiaris Consortio lemos que as famílias que vivem numa igreja doméstica devem ser capazes de irradiar alegria, calor, um espírito acolhedor e serem proclamadoras do Evangelho por seu ser. Desta maneira elas realizam seu apostolado também para os não cristãos.
Em resumo, as qualidades encontradas na igreja doméstica são: amor do esposo e esposa espelhando o mistério do amor de Cristo por sua Igreja. Aí a família exercita o sacerdócio do batismo com a vida familiar centrada na realeza de Cristo. Nela se aprende a tolerância, alegria, caridade fraterna e perdão generoso. É onde se proclama o Evangelho pelo exemplo e palavras e a família irradia calor e espírito acolhedor para todos. Cada membro da família é encorajado a viver a vida sob a bandeira da autodoação e uma vida de solidariedade.
Com estas qualidades o resultado certamente será de santos matrimônios, santas famílias e uma santa Igreja. Quando estas qualidades estão presentes na família, a igreja doméstica está viva e bem direcionada!
O centro da igreja doméstica
O Santuário Lar ajuda a fazer da igreja doméstica uma realidade tangível no lar. É o centro visível da pequena igreja, da família.
Para que o Santuário Lar seja efetivo, para ser verdadeiramente uma igreja doméstica e não apenas uma metáfora piedosa, ele tem que ser vivo (vibrante) bem sucedido, florescente com a mediação da Mãe Santíssima e seu Divino Filho. Para nosso Santuário Lar ser vivo sabemos que isso significa que devemos viver nossa Aliança de Amor, cumprindo fielmente as exigências da mesma.
Em suma, pelo Santuário Lar realizamos a igreja doméstica na sua mais profunda significação, cumprindo a promessa que nosso Pai e Fundador fez à Igreja naquela célebre audiência que antecedeu em três dias ao “milagre do Santo Natal”.
Fonte: uniaodefamilias.com.br
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