A presença do Pai em diálogo com o Filho é o mistério do Tabor
Ir. M. Nilza P. da Silva – A pequena representação da humanidade sobre o monte – os três Apóstolos: Pedro, Tiago e João – estava estreitamente enlaçada com Cristo e por isso deixou-se envolver pela misericórdia que lhes era presenteada: vivenciar os laços de amor que une Pai e Filho.
Imersos nesse amor divino, os três apóstolos tornaram-se um só coração. Cada um já não pensava somente no que é seu, mas, o vínculo com Cristo repercutia no ativo enlaçamento mútuo de destinos e desejaram colaborar para que essa atmosfera de bem estar se tornasse perene: façamos três Tendas. Isto é, façamos de nossa comunidade uma família, edifiquemos aqui o nosso lar onde esta vivência de misericórdia permaneça para sempre.
Essa antecipação da eternidade em Deus deu forças para os três apóstolos serem os fundamentos de edificação da Igreja. Cada cristão pode vivenciar em situações variadas o que lhes foi revelado em abundância no Monte Tabor: pelo batismo participamos do infinito amor que une o Pai e o Filho.
Em seu Santuário, a Mãe e Rainha de Schoenstatt tem a missão de ajudar para que isso aconteça, ela acolhe cada um que ali chega, o faz vivenciar o quanto o Pai o ama pessoalmente. Esse amor transforma os corações e de um filho que se sabe querido, o amor transborda para todos os que estão ao seu redor, torna-se missionário e ajuda a implantar uma nova cultura, a Cultura da Aliança.