Conhecendo a quarta estrofe do Hino da Minha Terra.
4ª Estrofe
Conhece a terra impregnada de alegria,
porque nela o sol não conhece ocaso;
onde os corações vivem serenos,
na posse dos bens eternos;
onde coração e vontade se deleitam, sem cessar,
com os abundantes dons de Deus;
onde a vara mágica do amor logo transforma
toda a tristeza em alegria?Sim, eu conheço esta terra maravilhosa,
é o prado de sol no brilho do Tabor,
onde nossa Senhora Três Vezes Admirável
impera no meio de seus filhos prediletos
e retribui fielmente todos os dons de amor,
revelando sua glória, sua infinda e rica fecundidade:
é minha terra natal, minha terra de Schoenstatt! (603)
O Pai e Fundador explica:
Se queremos realmente ser Província Tabor, a marca característica da Província deve ser alegria inalcançável, espírito de alegria. Minha alma deve estar continuamente mergulhada em alegria espiritual. Não mostrar apenas exteriormente um rosto alegre, não, estar interiormente alegre, cultivar a alegria espiritual, isto é, a alegria interior, atitude de alegria em todas as situações. O critério é esse, não apenas termos atitude sobrenatural e a mobilidade, mas uma atmosfera de alegria.
“Gaudete in Dominum!”, “Regozijai-vos no Senhor!” (Fl 3, 1).
Precisais vos alegrar sempre, estar sempre contentes. “Conhece a terra impregnada de alegria, porque nela o sol não conhece ocaso?” (RC 603). A alegria é o repouso da capacidade de aspirar na posse de um bem. “Onde os corações vivem tranquilos na posse dos bens eternos”. Trata-se de alegria espiritual, de bens espirituais.
Será, então, possível estar alegres quando nos sentimos interiormente oprimidos? Há uma alegria do dia útil e uma alegria dos domingos. A alegria é o amor que repousa no Pai, que agora purifica a vide. Amor que repousa em Jesus, que quer continuar a viver seu sofrimento. A educação à alegria é uma obra de mestre, (é) estar sempre arraigado nos bens que o bom Deus concedeu. Não penso aqui apenas nos bens sobrenaturais, mas também naturais.
A obra de mestre da alegria é ver qualquer espécie de cruz e sofrimento como um bem.
(Santa Maria, 6 de setembro de 1947)
Fonte: Tabor Nossa Missão – Coleção Herança do Tabor, vol. I – Pe. José Kentenich, 1ª edição, 2007, pág 155.