“Esperamos que a Mãe de Deus se utilize de nós para formar novo mundo” (Pe. José Kentenich)
Karen Bueno – Ser mãe, esposa, profissional, mulher… a vocação toda imersa em beleza e ternura tem um acento especial para a comunidade da União Apostólica de Mães de Schoenstatt: ser reflexo de Maria hoje, um ideal expresso na frase “MTA, quem me vê te veja”. Na celebração dos seus 25 anos, a União de Mães se mostra agradecida e repleta de alegria por sua história de conquistas e desafios no Brasil.
“Nosso coração, neste tempo jubilar, se enche de gratidão pelo chamado, por fazermos parte dessa comunidade. É uma missão para a qual a gente se sente muito pequena, mas, com o auxílio da Mãe, vamos caminhando”, acentua a dirigente Lia Massinelli Hurtado.
O primeiro encontro de Curso realizou-se no dia 11 de novembro de 1992, abrindo caminho para mais sete Cursos, num total de 43 mães que hoje integram a União. “Nós fomos convidadas a conhecer essa comunidade, que não existia ainda aqui no Brasil. Tivemos um primeiro encontro, depois marcamos uma nova reunião e aos poucos fomos lapidando, entendendo como era a comunidade. Por mais difícil que parecesse, aquilo nos empolgava. Eu pensava: que pedagogia tão bonita, que me faz crescer. É uma alegria ver como Deus foi conduzindo e que a gente pôde fazer essa caminhada e participar dessa comunidade, que hoje está ampliada”, conta Eliana Alfaro, do primeiro Curso.
A Sra. Maria Clemente Lara Carielo, também do primeiro Curso, recorda: “O início não foi fácil, não tínhamos os estatutos da comunidade traduzidos do alemão, às vezes a gente chegava para o encontro de curso e nem sábia o que ia estudar, mas, com muito amor e carinho, fomos desbravando e com isso chegamos aos 25 anos. A responsabilidade é grande por sermos as pioneiras, a geração fundadora, mas, com a graça de Deus, a Mãe cuidou de cada uma de nós”.
Resposta para este tempo
Atualmente a comunidade se empenha por novas vocações para a União, com 22 mães num processo de discernimento. Melissa Salgado, do sexto Curso, explica sobre sua experiência: “A União me fez crescer como pessoa; tornei-me melhor não só para minha família, mas também para trabalhar pela Igreja, pelas pessoas, pelo Movimento. Eu consigo sair de dentro de mim e buscar melhorar cada vez mais, auxiliando os outros. A União me dá força e coragem para enfrentar os desafios do dia a dia, que não são poucos. Eu sou a mais nova do curso e vejo as minhas irmãs com muito carinho, suas experiências me ajudam e me completam”.
A comunidade, fundada pelo Pe. José Kentenich dentro da Obra de Schoenstatt, reúne mães que desejam ser um reflexo de Maria para este tempo, por meio da vivência da Aliança de Amor. A missão essencial de cada mãe da União é anunciar, por seu ser, a realidade sobrenatural e oferecer todos os sacrifícios, orações e trabalhos como contribuições ao Capital de Graças.
A União de Mães, assim como todas as Uniões de Schoenstatt, é uma comunidade de guias. Todas aspiram ao espírito dos Conselhos Evangélicos (pobreza, obediência e castidade) de acordo com sua vocação matrimonial e formam cursos, pequenos grupos, para cultivar o espírito e a aspiração comum aos ideais e a vocação a que foram chamadas, também para ajudar na formação humana, espiritual e religiosa com jornadas e encontros periódicos. Os campos de apostolado são, de preferência, a própria família, o Ramo das Mães e a Família de Schoenstatt. Elas servem pelo apostolado do ser, da oração, do sacrifício e da ação, além de se engajar, conforme a situação permita, no âmbito da Igreja, na profissão e na vida pública.
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