“Eu não quero uma Igreja tranquila. Eu quero uma Igreja missionária!” (Papa Francisco)
Karen Bueno – Inicia nessa sexta-feira, 1º de dezembro, a Missão Jovem 2017 da CNBB. Durante toda a semana, até o dia 10, cerca de 100 jovens missionários visitarão as famílias e comunidades da Diocese de Caxias/MA. O grupo é composto por diversos carismas e expressões juvenis da Igreja, de vários estados brasileiros, e, entre eles, dois schoenstattianos: Adriana Cássia dos Santos, da Liga Apostólica Feminina, de Louveira/SP, e também Luiz Henrique Moraes, da Campanha da Mãe Peregrina Jovem, de Capela do Alto/SP.
Ao chegarem a Caxias, os jovens terão formação sobre a cultura do povo local no “Centro de Treinamento João Paulo II”. A Santa Missa de envio será no dia 2, às 18 horas, na Catedral Diocesana. Todos eles ficarão hospedados em casas de famílias, que estão prontas para recebê-los. “Espero poder compartilhar a minha experiência pessoal do amor e misericórdia do Cristo em minha vida, tanto na caminhada de Igreja e vida profissional, bem como conhecer outra cultura e aprender com o povo local. Levo de Schoenstatt o ardor apostólico, que me impulsiona a sair de mim mesma para estar com pessoas que não conheço”, comenta Adriana Cássia.
A Diocese de Caxias apresenta realidades distintas, desde comunidades ribeirinhas a cidades quilombolas, com resquícios de tribos indígenas em uma das paróquias. Luiz Henrique participou da Missão Jovem no ano passado, em Manaus/AM, e conta: “Toda missão traz engrandecimento para nossa vida; pensamos que vamos evangelizar, porém, vivendo a realidade desse povo, acabamos sendo evangelizados por eles. Essas vivências em comunidades ribeirinhas, quilombolas, rurais nos levam a uma reflexão sobre nossas vidas, nos tornando pessoas – no caso, jovens – melhores, para continuar a lançar as sementes da missão”.
Visitas a crianças carentes, a idosos, a presídios e trechos percorridos em ‘pau-de-arara’ farão parte da rotina missionária de muitos. “Assim como nosso Pai e Fundador levou a palavra de Deus a vários cantos do mundo, inclusive dentro do campo de concentração de Dachau, temos também essa missão de evangelizar aqueles que, muitas vezes, ficam esquecidos em meio a todo esse mundo moderno”, comenta Luiz Henrique.
Adriana diz que essa é uma oportunidade para ser Tabor: “Estar em missão me ajuda na autoeducação. Levo comigo a Mãe de Deus, para que me ajude a viver em Caxias – quer seja na Amazônia, numa comunidade ribeirinha ou na cidade – as três graças do Santuário”.
Com essa participação, ambos esperam enriquecer as missões da CNBB com suas experiências missionárias no Movimento de Schoenstatt, mas também trazer novas vivências a se partilhar com os irmãos na Aliança de Amor. No início do Ano dos Leigos, a Missão Jovem surge como uma importante experiência para, unidos ao Pai e Profeta, formar uma nova terra mariana no Brasil Tabor.
