“A reconquista da atitude filial é e será sempre a maior felicidade da humanidade de hoje, porque possibilita a atuação de Deus” (PJK).
Ir. M. Vilma Vassoler – Neste dia 15 de dezembro do último mês do ano – Ano Jubilar Kentenich – somos impelidos a render graças pela condução divina em nossa história, em nossa vida pessoal e familiar e por todo o grande que Deus e a Mãe de Deus operaram na vida do Pe. José Kentenich. “O livro de sua vida é nosso livro de Deus” (Dom Heinrich Tenhunberg, 20.9.1968). Ele corporificou, anunciou e testemunhou, por sua vida, o ideal que Deus tem de todo homem: ser filho e pai. Todos que o procuravam, voltavam enriquecidos e profundamente tocados por vivenciarem nele um Pai e, ao mesmo tempo, um filho singelo diante de Deus e da sua querida Mãe e Rainha, a quem depositava toda sua confiança e dedicava grande amor filial. Afirmava que era o menor de todos os filhos.
É significativo o exemplo de uma senhora que o procurou em uma aflição espiritual. Depois de ter conversado com ele, apenas meia hora, confessou cheia de alegria: “Viverei até o fim de minha vida com esta experiência”. Agora, a partir da eternidade, ele continua sua missão de conduzir todos os que a ele recorrem a um amor pessoal ao Pai do Céu. Uma senhora “amiga do Pe. Kentenich”, escreve: “Raramente passo o dia sem fazer a oração pela beatificação do Pe. José Kentenich e ele sempre me atende”.
E você o procura em suas necessidades, pede a sua ajuda? Já teve algum encontro pessoal com o Pe. Kentenich? (Clique e envie seu testemunho)
Em sua companhia queremos ir ao encontro do santo Natal.
“Eu vos presenteio o Filho!”, disse Pe. Kentenich no Natal de 1929, o Filho de Deus que há mais de dois mil anos se fez homem e em cada santa missa nasce novamente sobre a manjedoura do altar permanecendo conosco na Eucaristia!
“Eu vos presenteio o Filho!” Essa afirmação expressa a atitude de seu ser paternal-sacerdotal ancorado em Deus, mas, ao mesmo tempo, inteiramente doado aos seus:
Pe. Kentenich caracterizou o Natal como “a maior festa do Pai, semelhante como a Páscoa é a maior festa do Filho e Pentecostes a maior festa do Espírito Santo”. O Pai tanto amou o mundo – também o mundo de hoje, com toda essa grande confusão – tanto amou a mim pessoalmente que, em sua misericórdia infinita, enviou seu Filho Unigênito que se encarnou no seio puríssimo da Virgem Mãe, a Imaculada! Ele renunciou a sua glória no céu e veio à terra, onde existe tanto sofrimento, com um grande objetivo: tornar-nos filhos de Deus! Portanto, Natal é “de um lado, uma festa de Deus Pai, mas também, de maneira pronunciada, é uma festa dos filhos, uma festa filial” (Pe. José Kentenich, 1964).
Pelo batismo, recebemos a graça de nos tornarmos filhos no Filho, Jesus!
Mas, ante as grandes transformações que vivemos em nossa sociedade, onde o homem se afasta cada vez mais de Deus e se torna escravo do seu próprio eu, torna-se urgente a reconquista da atitude filial diante de Deus, isto é, a atitude de abertura e disponibilidade para realizar sua vontade, principalmente quando somos surpreendidos por sofrimentos e provações. O tempo de preparação para o Natal é uma ocasião propícia para isso. O Pe. José Kentenich estava convicto que essa “reconquista da atitude filial é e será sempre a maior felicidade da humanidade de hoje, porque possibilita a atuação de Deus” (24.12.1963). E o caminho indicado e vivido por ele foi a Aliança de Amor com a Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Na Noite Santa do Natal, queremos peregrinar até o Santuário – o Belém para os novos tempos (RC, 186) – e, junto à manjedoura, agradecer ao Deus Menino e sua Mãe, pelo carisma que presentearam ao Pe. Kentenich, por sua missão a serviço da Igreja e por sermos chamados a fazer parte da Família espiritual fundada por ele. Com fé rezamos com o Pai e Fundador: Mãe, “com júbilo, imerge novamente o Senhor em minha alma! (…) Torna-me portador de Cristo para o nosso tempo a fim de que resplandeça na mais clara luz do sol” (Rumo ao Céu, 189).
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