O Pe. José Kentenich se revela um autêntico modelo do “Puer et Pater”: filho diante de Deus e pai diante dos homens.
Podemos conferir isso no testemunho a seguir:
Meu nome é José Feitosa de Carvalho e faço parte da Liga Apostólica dos Homens de Schoenstatt em Brasília/DF, junto ao Santuário Tabor da Esperança. Em 18 de maio de 2015, no Monte Schoenstatt, surgiu um diálogo entre o Pai e eu. Perguntei a ele o que queria de mim e veio a resposta: viver a Aliança de Amor filialmente. Neste ano do seu aniversário de morte (50 anos) quero continuar a viver a Aliança de Amor num espírito de filialidade ainda maior, pois assim tenho a certeza de contribuir no seu processo de canonização e elevar o Pai e Fundador aos altares, na consciência da própria pequenez, fraqueza e humildade pessoal.
Essa relação mais próxima com o Pai e Fundador se conquista dia a dia e desejo chegar a uma vivência de graças, descobrindo o sentido mais profundo de sua vida, me identificando mais com ele e com a Obra que nos deixou, seus princípios e a sua missão, aceitando-o como pai e sentindo-me filho. Descobrir, viver sua história me leva a experimentar pessoalmente o seu carinho, a criar raízes. E, para isso, preciso conhecê-lo, segui-lo e vincular-me a ele.
Em minha relação pessoal com o Pai e Fundador, no dia a dia, começo com as orações do Rumo Céu, o livro que ele escreveu. Tenho certeza de que muitos pensamentos e conselhos para uma vida em Aliança de Amor com a nossa Mãe e Rainha estão ali. O Pai e Fundador tinha verdadeira compreensão dos mistérios de amor da Mãe e Rainha e de Deus Pai em sua vida. Ele nos deixou o exemplo da confiança filial. E, nesse sentido, me despertou que também eu tenho que gerar essa confiança em minha família, além das virtudes de obediência, docilidade e submissão.
Quando selei a Aliança de Amor, em novembro de 2007, o Pe. Ottomar Schneider nos disse que o Pai e Fundador leva os seus participantes a uma vinculação profunda e a uma atitude filial em relação à Mãe de Deus, como um “Pai que educa”, como um “educador paternal”. Nunca me esqueci disso!
A cada dia que repasso as leituras dos livros do Pai e Fundador, vou descobrindo ensinamentos e atitudes que aplico durante o dia. Sabemos que sua vida foi uma contínua alegria, porque estava intimamente unido à Mãe de Deus. Era capaz de admirar-se, ter respeito e carinho frente às coisas e especialmente frente às pessoas. Hoje, posso dizer, encontrei o verdadeiro sabor da vida como esposo, como pai, como avô e como filho de Schoenstatt pelo Pai e Fundador. Obrigado Pai, conte comigo!
José Feitosa de Carvalho
Liga Apostólica dos Homens de Schoenstatt
Brasília/DF