O esposo da Mãe de Deus tem seu lugar especial
Ir. M. Nilza P. da Silva – Quando se chega ao Santuário da Mãe e Rainha de Schoenstatt encontramos, no lado esquerdo, uma estátua de São José. Desde 1925, ele tem o seu lugar especial, junto a sua esposa, é nosso patrono e protetor.
Desde o início São José está com a Obra de Schoenstatt
No ano de 1901, os palotinos recebem da casa provincial, em Limburgo, as estátuas de São José e de São Luís Gonzaga. Nesse mesmo ano, eles conseguiram comprar o terreno em que está o Santuário Original que, então se tornou Capela provisória. Entre 1915 e 1919, as imagens do Sagrado Coração de Jesus e de Maria estão no Santuário. Entre 1919 e 1924 elas são substituídas por São Luiz e São João Berckman. Em 1925, São João cede o seu lugar para São José. Em 19 de março de 1927, as Irmãs de Maria, comunidade recém fundada, faz a entronização de São José. Nesta foto do Santuário Original, de 13 de janeiro de 1928, o encontramos no lado direito.
Em 1934, essa imagem é substituida por outra e a atual, São José como padroeiro da Igreja, chegou no Santuário, em 26 de abril de 1953, como presente de um Irmão Palotino.
A estátua “original” de São José, de 1927, voltou novamente para as Irmãs de Maria, que a colocaram no Santuário do Jardim de Maria, no Monte Schoenstatt, onde se encontra atualmente.
Pe. Kentenich fala sobre São José
Em 18 de março de 1967, numa santa missa para toda a Família de Schoenstatt, Pe. Kentenich faz uma reflexão sobre São José e enfatiza a sua disponibilidade para fazer sempre o que agrada a Deus. “São José nos mostra a sua unidade especial com a Mãe de Deus, sua posição perante o trabalho, a vida diária, e sua atitude fundamental para com Deus Pai”. Acrescenta que a Sagrada Escritura nos apresenta São José como uma pessoa de poucas palavras e de muita ação. “Se quisermos caracterizar a sua atitude fundamental, devemos dizer que toda a sua vida é uma corporificação do pedido que fazemos no Pai Nosso: ‘Venha a nós o vosso Reino. Seja feita a vossa vontade…’
Obediente a Deus em todas as situações
No Evangelho vemos que na vida de São José, as grande aflições foram vencidas por uma única indicação do alto. As aflições que ele tinha pela honra de Maria (Mt 1, 19) foram dominadas pela indicação do alto: ‘José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo.’ (Mt 1,20) Qual foi a reação de São José? Isso aconteceu. ‘Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa.’ (Mt 1,24)
O que isso significa? Pai, faça-se a tua vontade, quer me traga alegria ou dor. Faça-se sempre a tua vontade paternal. Em situações grandes e difíceis da Sagrada Família, São José sempre agiu em dependência das indicações do alto: ‘Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise…’ (Mt 2, 13) Aqui temos uma indicação difícil de ser realizada. E qual é a reação de São José? ‘levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito. (Mt 2, 14)
Sabem o que isso significa? É vontade de Deus, por isso, silencia! Nada vem por acaso, tudo vem da bondade de Deus!… Com este seu modo de agir, São José se iguala a atitude fundamental de Jesus e Maria: ‘Faça-se em mim segundo a tua palavra.’ (Lc 1,38) e ‘Eis que eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade.’ (Heb 10, 7)… Trata-se da atitude fundamental e incondicional a todos os filhos de Deus, a todos os que amam a Cristo. É a atitude mais essencial do cristão na ordem da salvação: ‘Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.’ (Mt 6,10)”
Fonte:
http://urheiligtum.de
http://schoenstatt50aveiro.blogspot.com.br
Livro: “História do Santuário de Schoenstatt” – Publicação particular das Irmãs de Maria
1 comentário