Homens novos pelas mãos de Maria.
Karen Bueno – “Ela (a Mãe de Deus) nos diz… Sem vocês, não posso realizar a minha obra”. Essa frase é uma mensagem fundamental do Pe. José Kentenich no dia da inauguração do Santuário Tabor, de Santa Maria/RS, em 11 de abril de 1948.
E a resposta que se despertou em muitos corações foi um “eis-me aqui!”
Ao longo de 70 anos, o Santuário Tabor tornou-se escola de filhos heroicos do Tabor. O Diác. João Luiz Pozzobon o visitava diariamente e levava os trabalhos e frutos de sua Campanha: “Pude compreender que eu, também, tinha que fazer despertar o heroísmo. Não só o cumprimento do dever – todos temos a obrigação de fazê-lo – mas o heroísmo, esse heroísmo total, de entrega”.
Ir. M. Emanuele Seyfried tornou-se responsável pelos peregrinos pouco tempo após a consagração do Santuário Tabor: “Com a inauguração do Santuário começou uma nova fase da história […].Agora o Senhor Padre (Pe. José Kentenich) dizia: a Mãe está aqui, Schoenstatt é aqui, ela ergueu aqui o seu trono, seu Tabor, e quer irradiar suas magnificências para todo o Brasil a partir daqui. Portanto, a partir da inauguração entrou em nossa vida a convicção que a Mãe quer fazer o principal, que ela opera milagres”.
Muitos outros nos nomes foram se somando à galeria de vidas entregues a este Santuário:
Pe. Celestino Trevisan, Pe. Máximo Trevisan, Ir. M. Custódia Lovércio, Ir. M. Teresinha Gobbo, Juarez Martins Hoppe, Paulo Tochetto, Lucia Rensi… Leigos e consagrados que hoje são um exemplo pela fidelidade à Aliança de Amor e inspiram as novas gerações.
Juventude do Tabor
Valorizando a história e apoiando-se nela, as novas gerações também desejam – como diz João Pozzobon – esse heroísmo total, de entrega. Maria Clara Lovato, da Juventude Feminina, conta: “O Santuário Tabor é um lar onde posso criar raízes pra que a árvore da santidade vá aos poucos crescendo na minha vida. Essas raízes são os vínculos com as pessoas que conheci pelo Movimento, a relação com a Mãe de Deus, que é meu abrigo e modelo e toda a pedagogia do nosso Pai, que se encontra sempre no Santuário a nossa espera. Sem essas raízes, ou quando fico um tempo sem ir ao Santuário, sinto que é muito fácil me deixar levar pelos ventos do mundo, da comodidade e do egoísmo, além da secura espiritual pela falta de ‘água’ para esta árvore, que seriam as bênçãos”.
Ela continua: “Para mim o Santuário é a raiz e o ponto de partida, de onde os grandes ideais e heróis nascem, são gerados, inspirados e enviados a transformar o mundo. Resumindo, é um alicerce, uma raiz que, ao mesmo tempo em que sustenta e nutre, faz penetrar no mais íntimo do ser e sempre de novo me faz refletir, através do contato com a Mãe de Deus, sobre o que Deus espera e deseja para mim”.
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