Ele e nós, unidos num só coração – é assim que a Família de Schoenstatt se vê perante seu fundador, o Pe. José Kentenich. A consciência dessa unidade levou o Pe. Alexander Menningen a uma afirmação interessante, que toca a vida de cada schoenstattiano:
Da mesma forma que o Pe. José Kentenich, no dia 18 de outubro de 1914, representava cada filho de Schoenstatt na Aliança de Amor, ele também nos representava, no dia 15 de setembro de 1968, no dia de nossa morte.
Pe. Alexander Menningen foi um dos grandes colaboradores do Pe. José Kentenich na história de Schoenstatt. Uma das frases mais conhecidas do fundador foi dirigida justamente a ele: “Alex, vais comigo?” – lhe disse o Pe. Kentenich no contexto do exílio.
Esse “vais comigo?” continua a inquietar e abrasar muitos corações.
A reflexão sobre a morte do fundador foi extraída da homilia do dia 15 de setembro de 1969, quando todo o Movimento recordava o primeiro ano de falecimento do Pai.
Segundo o Pe. Menningen, no dia 18 de outubro de 1914 o fundador “selou a Aliança de Amor não somente por si próprio, mas em nome, no lugar de toda a Família de Schoenstatt, de todas as gerações vindouras”.
“O que aconteceu em 1914 se aperfeiçoou em 1968”
Assim afirma:
“Se ele agiu nos representando em um caso, então, também no outro caso, seguramente, nos representou. O acontecimento [o falecimento do Pai] nos envolve, então, a todos. Assim como uma vez em nossa vida selamos a Aliança de Amor porque antes já a havíamos selado nele, assim também todos temos parte nesta hora [de sua morte]”.
“O Pai não estava só, toda a Família de Schoenstatt estava em seu coração”
“A última hora chegará para todos nós, na qual seremos chamados ao Schoenstatt celestial. Quando chegar essa hora, será então uma “pós-realização” do que aconteceu em 15 de setembro de 1968. E se há uma “pós-realização”, então tem que existir antes uma “pré-realização”. E foi dado que todos nós, toda a Família de Schoenstatt de todas as gerações vindouras, estivemos unidos a ele no momento de seu falecimento em uma união, solidariedade e responsabilidade mútuas misteriosas”.