“Teu Santuário é nosso Belém que, pelo despontar do Sol, agrada a Deus… Construístes Schoenstatt benignamente para que nosso tempo contemple a luz eterna…” (Rumo ao Céu, 186)
Vanessa Campos e Kleriston Azevedo / Taciana Ferreira – “E tu Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as cidades de Judá, porque de ti sairá o chefe que governará Israel, meu povo” (Mt 2,6). No tempo do advento preparamo-nos para acolher o menino-Deus e, com Ele, a esperança de um novo tempo. É um momento que almejamos ter a visita de Deus como sinal de grandes transformações. Neste período somos chamados a confiar e firmar o coração para o essencial: a fé no Filho de Deus. Devemos celebrar este mistério “acompanhados pela virgem que dá à luz o Filho de Deus”. “O Fiat da querida Mãe de Deus incluiu o heroísmo da fé, da confiança e do amor. Cada missão divina é assinalada pelo signo da Cruz e o portador de uma missão deve, como a Mãe de Deus, ousar a dizer inúmeras vezes: Sim Pai (Ita Pater), mesmo que não consiga compreender os planos de Deus”. (Ir. M. Miguela Rutsch)
Assim, nos tornamos semeadores de vida e esperança. “Seguiremos os passos que levaram Maria com generosidade ao projeto do Pai: seu sim.” Devemos acolher a esperança, assim como a Mãe de Jesus, pois o mundo em que vivemos passa por variados desafios socias, político e econômicos, entre outros, e nos leva a refletir sobre essa esperança que vem nos visitar no advento. Pela Aliança de Amor, fortalecendo nossa fé na Mãe – que é exemplo de fé e que nos convida a transformar nosso coração, nossa vida – somos impulsionados a contribuir para a construção da nova terra mariana e, assim, transformar a nossa realidade, com a consciência de sermos instrumento de Nossa Senhora.
Assim como Deus usara daquela pequena cidade, Belém, para surgir o Salvador, desta pequena capelinha, o Santuário de Schoenstatt – nosso Belém –, Deus quer renovar o mundo por Maria. “Nós, que somos um Movimento Apostólico e cremos em nossa missão, estamos convictos de que o Bom Deus enviou nosso Movimento, para que Jesus nasça novamente no mundo de hoje e para o mundo de hoje” (Pe. José Kentenich).
“A minha esperança é que nos tornemos portadores da esperança” através da Aliança de Amor e em prol da construção da nossa terra mariana.
“Será que a esperança é a âncora de minha vida – firme e segura?” (Pe. Kentenich)
“Torna-me portador de Cristo para nosso tempo, para que assim resplandeça no mais claro brilho de sol” (Rumo ao Céu 189)