Um espírito que nos renova na missão e no modo de viver hoje
Geni Maria Hoss – Decorridos 100 anos de história, identificamos inúmeras portas abertas pela Divina Providência que resultaram numa frondosa árvore de ramos e comunidades. O Movimento de Schoenstatt abriu as portas para diversos modos de pertença e aspiração à santidade.
Celebrar o centenário do Congresso de Hoerde é olhar para o espírito do início desta história: O Fundador, Pe. José Kentenich reconheceu o engajamento dos jovens: “Os vossos corações inflamaram-se!”. Sim, eles se inflamaram por grandes ideais, porém também reconheceram o caminho concreto para entregar-se a eles. O ideal de santidade requer um caminho seguro e certo para alcançá-lo. Este é o legado principal de Hoerde que em cada época e lugar requer uma adesão livre, consciente e responsável.
Recordar o legado do Congresso de Hoerde é olhar para o tempo atual e identificar onde atuamos neste espírito e qual contribuição oferecemos à Igreja e à sociedade a partir destes ideais. Diz o Pe. José Kentenich: “Nós – não eu”. Como Movimento, nosso caminho não é isolado, mas é um caminho de comunhão com e como Igreja. Somos Igreja em comunhão com todos os batizados e a hora nos convida a olhar para a experiência do “nós”, para os desafios que devemos superar para ultrapassar qualquer fronteira imposta pelo egoísmo e a falta de uma cultura de encontro.
Celebrar 100 anos é olhar para o futuro. É identificar nos sinais dos tempos o modo de viver hoje o legado de Hoerde, o que nos torna significativos para a Igreja e a sociedade. Como o Fundador, Pe. José Kentenich, rezamos: “Usa-nos segundo a tua vontade…”. São inúmeros os desafios do nosso tempo para os quais queremos dar uma resposta efetiva e promissora para a edificação do Reino de Deus hoje.
Foto: Aline Silva / Jufem Guarapuava/PR
1 1919 Hörde – Schoenstatt 1969. Paderborn (Alemanha): Bonifacius-Druckerei Paderborn, 1969. [Documentos de Hoerde – DdH]