12º Domingo do Tempo Comum – A profissão de fé de Pedro e primeiro anuncio da paixão
Pe. Francisco José Lemes Gonçalves – Diante da pergunta “quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” Jesus deseja saber a quantas andam suas pregações e os sinais milagrosos diante das pessoas. Ainda as pessoas o confundem com João Batista ou algum dos grandes profetas. Ainda não é bem clara a imagem de Jesus, sua pregação do Reino, seus sinais previstos nas escrituras para se perceber a presença do Messias entre eles.
Ao dirigir a pergunta aos seus amigos, é Pedro quem toma a dianteira e, iluminado pelo Espírito (pois não foi sua carne que lho revelava), professa fé no Messias enviado por Deus. Mas, não basta professar solenemente a fé em Jesus, o Cristo de Deus. Esta fé implica em renúncia, sofrimento, esperança na ressurreição.
Nosso Pai e Fundador, Pe. José Kentenich, chama de “fé prática”, ou seja, não basta apenas o conhecimento teórico de Deus e de sua doutrina. Esta fé conhecida passa pelo crivo da cruz e de seu seguimento em todas as circunstâncias. Seguir Jesus implica a renúncia do dia a dia, pois Ele mesmo renunciou a glória que gozava junto do Pai e tomou a nossa condição humana – exceto o pecado, mas, sim, as consequências que o pecado trouxe.
Rezemos com o nosso Pai e Fundador:
“Pai, eu te peço toda a cruz e sofrimento que preparaste para mim.
Liberta-me da vontade própria doentia,
Que eu satisfaça teus mais suaves desejos!
Torna-me semelhante, igual a meu Esposo (Jesus),
Só então serei feliz e sumamente rico”
(Rumo ao Céu, 393-394)