“Quem se eleva, será humilhado, e quem se humilha, será elevado”
Pe. Francisco José Lemes Gonçalves – Na liturgia deste domingo vemos a narrativa de Lucas (14, 1.7-14) na qual Jesus, em dia de sábado, foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus – observantes da lei! Jesus, como um bom observador, observa que os convidados “correm” aos primeiros lugares. Busca de prestígio e notoriedade. Jesus conta uma parábola em que nos ensina a escolher os últimos lugares e a chamar os pobres para os banquetes ou festas.
Num mundo de “celebridades”, competições em todos os níveis, exposição nas redes sociais, o evangelho deste fim de semana vai na contramão do mundo de superexposição e vanglória. Num mundo onde reina o descartável, inclusive do próprio ser humano, Jesus nos lança um desafio: humildade e chamar para o meio os que estão nas margens da vida ou nas periferias da vida e das grandes cidades.
Habitando entre nós e se encarnando no ventre de Maria Imaculada, Jesus e sua Mãe se fazem os últimos; e o Pai do Céu os elevou: a Jesus com sua Morte e Ressurreição e sua humilde Serva com a assunção e a alegria de ser chamada feliz, pois, na sua humilhação o Todo Poderoso fez nela maravilhas.
A primeira leitura, do Eclesiástico (3,19-21.30-31), nos ensina que à medida em que formos grandes, sejamos humildes; desta forma, encontraremos graça diante de Deus. O Salmo 67 nos leva a preparar com carinho a mesa para o pobre, nele está o Senhor que se fez pobre em Belém e Nazaré.
Magnificat
Neste mês de setembro a natureza se renova depois do silencio do inverno. As flores e frutos se fazem notar pela beleza e aromas. A natureza nos convida a ressuscitar! Para a Família de Schoenstatt é um mês de muita festa: Festa no céu, pois nosso Pai e Fundador, Pe. José Kentenich, partia no dia 15 de setembro de 1968; Festa dos filhos heroicos, pois no dia 15 de setembro colocaremos o Cetro da Filialidade Heroica no Santuário de Atibaia; Festa no Brasil, pois será a abertura do jubileu de 70 anos da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt.
Quantas flores temos a colher, quanta alegria nos será proporcionada neste belo mês de setembro – que também é o mês da Bíblia. Não permitamos que seja roubada de nós a esperança que vem com este mês e suas festividades. Seja um mês para elevar, com nossa querida Mãe e Rainho, o nosso Magnificat.