3º dia da Novena de Natal
Olhemos ao presépio! O Advento quer novamente despertar o nosso anseio. Ele quer recordar que devemos ser filhos de um anseio muito profundo. Quer conscientizar-nos mais profundamente da grande distância existente entre o ideal e a realidade.
“Aquele que eu sou saúda tristemente aquele que eu deveria ser”
Olhando o presépio, vemos diante de nós a imagem daquilo que gostaríamos de ser: puros, singelos, filiais, nobres, confiantes em Deus…
Diante do presépio podemos recordar e meditar sobre o nosso ideal pessoal, ou o nosso ideal de ramo ou de comunidade. Como o nascimento de Jesus e toda essa vivência da Sagrada Família pode me inspirar?
“No tempo do Advento deveríamos ver nosso Ideal Pessoal ou o Ideal da Família nesta nova luz. Seria esta uma forma de saborearmos o Advento de maneira indizivelmente profunda. Nós nos lançamos a um grande ideal, porque estamos descontentes conosco mesmos. Não deveria este ideal apresentar traços filiais? Não deveria também, no meu Ideal Pessoal, consoar este [propósito de] ‘tornar-se criança’?”, questiona o Pe. José Kentenich.
“Podemos apalpar com as mãos esta dependência: Schoenstatt é filho da Mãe de Deus e, consequentemente, também do Pai. Quem compreende profundamente o espírito de Schoenstatt, compreende também o espírito da filialidade”.
Para refletir:
Perguntas lançadas pelo Pai e Fundador…
– A filialidade está contida no meu Ideal Pessoal e no Ideal da Família (de Ramo ou de Comunidade)?
– Aspiro conforme a grande ideia: tornar-me obra e instrumento nas mãos da Mãe Três Vezes Admirável? Por favor, perguntai-vos a vós mesmos: como está sendo comigo?
Reflexões retiradas do manuscrito:
O Objetivo de Vida do Autêntico Cristão, Pe. José Kentenich. Conferência à Família de Schoenstatt de Aschaffenburg/Alemanha