A delicadeza do servir!
Pâmela de Souza Schiaber – Maria Regina Sakura Tokano, conhecida como Regininha, é uma das heroínas de Schoenstatt. Elas nasceu no ano de 1943, em Jataizinho/PR, e passou a maior parte de sua infância e adolescência na pequena cidade de Uraí/PR.
Em 1961, muda-se para Londrina/PR, para iniciar seus estudos em História, e hospeda-se no pensionato do colégio Mãe de Deus, dirigido pelas Irmãs de Maria de Schoenstatt. Uma forma que ela encontrou de ajudar no custeio de suas despesas pessoais foi trabalhar como bibliotecária no colégio. Regininha era muito tímida e, com sua singeleza, aos poucos conquistou a confiança das pessoas.
Estabeleceu um profundo contato com a Mãe de Deus, o Santuário e o Pe. José Kentenich, quando começou a participar da Juventude Feminina de Schoenstatt, selando sua Aliança de Amor em 8 de dezembro de 1961. Esse contato levou Regininha a uma transformação completa em sua vida. Seu amor pelo Pai Celestial e pela “Mãezinha” era tão grande que sua alma tinha uma apurada sensibilidade aos desejos de Deus.
Regininha sentiu-se chamada à vida consagrada, mas não conseguiu concretizar esse projeto porque faleceu em 5 de julho de 1966.
Inspiração para as mulheres atuais
Regininha foi uma pessoa muito alegre e sorridente, tímida, sensível e delicada. Sua forma singela de falar fazia com que todos sentissem prazer em conviver com ela. Outra característica marcante foi a serviçalidade, como mostra seu ideal pessoal “Amar pelo servir em prontidão filial”.
Ela deu e nos dá um exemplo de como servir no mundo de hoje. Ela foi prova do amor a Deus, à Maria e ao próximo, mostrou que amou as coisas boas e os sentimentos puros. Deixava de fazer suas tarefas para ajudar os outros e ficava feliz e se sentia realizada quando o fazia.
Teve Maria como seu modelo, colocando-se como uma pequena filha, aberta a servir os interesses divinos. Seguir o exemplo de Regininha é seguir os ensinamentos de Maria, servindo ao próximo e se sentindo realizado ao fazer isso.
Em um trecho de seu diário podemos encontrar a delicadeza e o amor de Regininha ao serviço à Mãe de Deus e a Jesus:
“Quero ser sempre pequenina como no primeiro momento da vida, com um coração puro, sincero, angelical, para estar sempre juntinho da Mãezinha e do Pai Celestial que tudo me dá e que me ama muito…Tenho o coração no Santuário e o Santuário no meu coração! Quero ser Santa. Santo é aquele que vive conforme a vontade do Pai. Deus é perfeito, por isso devo ser perfeita, não só no pensar e sentir, mas principalmente no viver. Dá-me tornar vivência aquilo que me ensinas através de Schoenstatt!” [1]
Para Maria Regina, valia a frase: “…ou tudo ou nada, como para mim não existe o nada, sobra-me o tudo…” [2]
Regininha é um grande exemplo a nós, em sua pequenez, não só de estatura, mas de humildade, delicadeza e amor ao servir. Mesmo com tão pouco tempo de vida, pôde semear e colaborar para a Obra de Schoenstatt, pois percebeu que com Jesus, com a Mãe, com Schoenstatt, “a vida é mais”.
*Contribuição da Liga Apostólica Feminina de Schoenstatt do Regional Paraná
[1] Trecho de diário de Regininha, arquivo Juventude Feminina de Schoenstatt
[2] Idem
Exemplo de amor a Mãe Rainha! Linda história de servir.