Irmãs missionárias são enviadas para construir Schoenstatt em terras brasileiras
Ir. M. Marcia Silva – Um pequeno grupo, com 12 Irmãs de Maria de Schoenstatt, a cruz, o Santuário e um tijolo, assim foi o início de Schoenstatt no Brasil. A pequenez dos instrumentos e as dificuldades do início não abalaram a consciência de missão, que moveu as Irmãs pioneiras a atravessarem o oceano e trazerem Schoenstatt às terras brasileiras.
Com a bênção e o envio do Fundador, Pe. José Kentenich, as missionárias chegam ao Brasil, no dia 10 de junho de 1935, e desembarcam no porto de Santos/SP. Elas se estabelecem em Jacarezinho/PR, onde ajudam os Padres Palotinos nos trabalhos do Colégio Cristo Rei. Desde o início, procuram a oportunidade de iniciar os trabalhos apostólicos com o Movimento de Schoenstatt e a Divina Providência as conduz à recém-fundada cidade de Londrina/PR, em janeiro de 1936.
“Foi um início muito difícil: ainda não sabiam falar português, só poucas palavras; a cultura diferente, costumes diferentes, alimentação diferente, povo diferente. Foi um início muito pobre, não tinham nem o necessário para se alimentar, passaram fome, porém, conseguiram superar tudo na consciência de missão e na certeza de serem sustentadas pela força da Cruz de Cristo e a intercessão materna de Maria, a partir do Santuário”, conta Ir. M. Silvia Regina Formagio, superiora das Irmãs de Maria de Schoenstatt da Província Schoenstatt-Tabor, de Atibaia/SP.
Deus tem um plano e necessita de instrumentos
Em Londrina, as Irmãs iniciam a atuação no atendimento aos pacientes, no chamado “hospitalzinho de madeira”, que seria a futura Santa Casa, e nas aulas para as crianças, no futuro Colégio Mãe de Deus. “Apesar de todas as dificuldades e lutas, tudo cresceu rapidamente. Elas começaram as atividades na catequese da Igreja Matriz, que hoje é a Catedral, e no Movimento Apostólico de Schoenstatt. As jovens começaram a se interessar pela comunidade e surgiram as primeiras vocações brasileiras”, diz Ir. M. Silvia Regina.
Do interior do Paraná, Schoenstatt se expande por todo o Brasil, com 23 Santuários filiais, com os seus ramos e comunidades, com o Terço dos Homens e a Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt.
Lançar-se como semente
“Quantas vezes, na história universal, fatos pequenos e insignificantes converteram-se em grandes acontecimentos”. Estas palavras do Pe. José Kentenich, proferidas no momento da Fundação de Schoenstatt, se repetem na vida das 12 Irmãs pioneiras; afinal, quem poderia imaginar que 85 anos depois, Schoenstatt, no Brasil, seria o que é hoje?
Recordar a chegada das 12 Irmãs pioneiras é olhar para a história de Schoenstatt e agradecer a ousadia e coragem das primeiras missionárias, que deixaram sua pátria, sua família e lançaram-se como sementes na fundação de Schoenstatt no Brasil. Hoje as palavras do Pe. Kentenich, no envio das missionárias, se dirigem a cada um, é preciso “lançar-se a si mesmo como semente, semente dum novo mundo. O mundo deve tornar-se, mais e mais, Schoenstatt” (Pe. José Kentenich, no envio das missionárias).
Que bênção comemorar os 85 anos a chegada das primeiras Irmãs de Maria ao Brasil, graças ao Padre Jose Kentenich e as primeiras Irmãs “desbravadoras” o Brasil pode conhecer Schoenstatt.
Quantas graças recebemos a partir de Schoenstatt, todo minha família é consagrada a Mãe de Deus…
Londrina foi agraciada com as chegada das primeiras Irmãs em 1936, com o início da cidade. Graças a coragem, persistência, mesmo enfrentando tantas barreiras, hoje temos um Santuario de Graças, o colégio, a Santa Casa e a formação de famílias santas.
Muito obrigado as queridas Irmãs de Maria.
Família Shiroma
Londrina – Parana
Que benção 🙏🙏🙏história linda 👏🏻👏🏻👏🏻
Só Bênçãos o Brasil recebeu com estas pioneiras e corajosas irmãs! Que Jesus continue abençoando todas as irmãs!
Feliz em fazer parte desta Família todo dia 23 dé cada mês recebemos a visita dela em nossa casa .
Uma benção a presença da imagem de Nossa Senhora de Schoenstatt em minha casa.
Um dos momentos mais felizes foi poder visitar o Santuário na Alemanha.