27º Domingo do Tempo Comum: “A pedra que os pedreiros rejeitaram tornou-se agora a pedra angular!”
Pe. Francisco José Lemes Gonçalves – Outubro chega recheado de muitas festas marianas (Aparecida, Rosário, Nazaré, Mãe e Rainha) e de grandes santos (Terezinha e Tereza de Ávila, Francisco de Assis, Frei Galvão entre outros), mês que, em meio à pandemia, somos chamados a olhar para a Mãe de Jesus e com ela contemplar no rosário os mistérios de nossa salvação e como Ela ser discípulos missionários de seu Divino Filho. Infelizmente, devido à pandemia e às normas sanitárias, não poderá haver grande fluxo de peregrinos em nossos Santuários de Schoenstatt, mas é a oportunidade preciosa de oferecer muitas e valiosas contribuições ao Capital de Graças para que ela, RAINHA DA SAÚDE FISICA E ESPIRITUAL DO MUNDO, alcance a graça de nos curar desta pandemia e de todos os seus efeitos colaterais que a todos, sem exceção, atingiu.
Neste Domingo da Páscoa do Senhor a palavra nos é dirigida no diálogo de Jesus por meio de uma parábola que se dirige aos fariseus, mestres da lei e anciãos do povo. Jesus narra a vinha que foi plantada com amor pelo Pai (já vê na primeira leitura), mas não quiseram cuidar e saborear das uvas, preferiram matar o filho do dono da vinha e ficar com a herança. Aqui Jesus fala de si mesmo, ele é a vinha do Pai plantada no mundo e seus frutos são a nossa salvação e nossa libertação do pecado e da morte. Como ele mesmo dirá no evangelho de São João: “Eu sou a videira e vós os ramos”, quem não estiver unido a ele, secará e será queimado. Unido a ele, o Pai, de tempos em tempos, vem nos podar (sofrimentos, situação como desta pandemia que estamos a viver) para que assim possamos dar bons frutos e crescer com força.
Israel fora o povo escolhido que rejeitou esta vinha e ela foi dada ao novo povo de Deus que hoje é a Igreja, que somos nós! Tomemos cuidado para que não estejamos cegos, surdos, mudos ou paralisados na fé, ignorando os apelos de Deus; podemos ter a mesma sorte dos do tempo de Jesus, o reino poderá ser-nos tirado. Por isso, o evangelho de hoje é um apelo à conversão! Diante dos desafios da fé podemos, como Jesus, ser rejeitados e precisamos estar preparados para isso; por isso São Paulo, na segunda leitura da Carta aos Filipenses, nos exorta a não nos inquietarmos ou desesperarmos; mas sim apresentarmos a Deus nossas preocupações mediante a ORAÇÃO, SÚPLICAS e AÇÕES DE GRAÇAS, três remédios eficazes que, se feitos a todo tempo, não terão contraindicação e nem efeitos colaterais.
Outubro nos remete à festa da ALIANÇA DE AMOR com nosso querida Mãe e Rainha. Aproveitemos este mês para aprofundar nossa Aliança de Amor (quem já fez, quem está se preparando ou quem a Mãe convidar para selar). Na escola de Maria ela nos formará à imagem de seu Divino Filho e forte como ele seremos vitoriosos diante das rejeições e sobre ele, Pedra Angular, seremos assentados e muitos corações traremos para as “amplas naves da Igreja”.
Leituras deste domingo
1ª Leitura – Is 5, 1-7
Salmo – Sl 79
2ª Leitura – Fl 4, 6-9
Evangelho – Mt 21, 33-43