Segundo Domingo da Páscoa do Senhor: “Meu Senhor e Meu Deus”
Pe. Francisco José Lemes Gonçalves – Vivemos as alegrias do Tempo Pascal, que se estenderá até o Domingo de Pentecostes. Durante este período litúrgico faremos como os Apóstolos, testemunhas credíveis do Ressuscitado, uma grande experiência de fé e também seremos como os Apóstolos, para este nosso tempo, testemunhas credíveis do Crucificado Ressuscitado!
Neste Domingo temos a figura de Tomé que nos ensina:
Primeiro: é na comunidade reunida que se faz a experiência com o Ressuscitado, que nos traz a verdadeira paz. É na comunidade, Igreja reunida – e, nestes tempos de pandemia, pelos meios sociais – que se toca no Senhor e o fazemos na Palavra e na Eucaristia.
Segundo: juntos em comunidade se fortalece a nossa fé e, como Tomé, podemos exclamar: MEU SENHOR E MEU DEUS! Em comunidade não corremos o risco da incredulidade. Juntos, como irmãos, seremos fortes diante dos ventos de ideologias, falsas doutrinas, tendências de um passado que já teve sua importância, tendência ao fechamento às surpresas de Deus. Em comunidade o Crucificado Ressuscitado é o centro da vida!
Terceiro: em comunidade fazemos a experiência da MISERICÓRDIA. Somos perdoados com o amor do Senhor e, mergulhados neste amor, seremos semelhantes ao Coração Misericordioso do Senhor. A Confissão Sacramental deve ser um momento forte de reconciliação com Deus, com a comunidade Igreja na qual professamos a fé batismal e de reparar os danos que o pecado traz ao próximo. O confessionário é lugar da misericórdia e mudança de vida sempre para o alto.
Quarto: na comunidade somos enviados para o mundo de nossas realidades. Feito a experiência do amor do Crucificado Ressuscitado, tocado nele pela Palavra e a Eucaristia, somos suas testemunhas para aqueles que ainda se encontram nas trevas. Somos chamados a ser luz para o nosso ambiente (familiar, trabalho, lazer, esporte) irradiar a nossa fé num Deus que se fez Pessoa Humana e com sua humanidade assumida devolveu-nos a divindade que o pecado quer nos roubar.
Que nossos Santuários de Schoenstatt sejam estes cenáculos onde reunidos – por enquanto de maneira não presencial em alguns locais – faremos essas experiências de fé com o Crucificado Ressuscitado encarnado no colo da Mãe. Quando nos sintonizamos com os Santuários de Schoenstatt, nossa casa torna-se também um pequeno santuário e, reunidos com a Mãe, seu Divino Filho se colocará no meio de nós trazendo a verdadeira Paz! Um feliz e santo período pascal e com nossa querida Mãe e Rainha e São José, seu esposo, nos preparemos para sermos fortalecidos no Espírito Santo!
Leituras deste domingo:
1ª Leitura – At 4, 32-35
Salmo – Sl 117
2ª Leitura – 1Jo 5, 1-6
Evangelho – Jo 20, 19-31