“Para inspirar, formar e servir ao Movimento Apostólico de Schoenstatt”
Pe. Afonso Wosny – Neste sábado, 8 de maio, inicia o encontro anual da Central Nacional de Assessores do Movimento Apostólico de Schoenstatt. Todo o Brasil Tabor é convidado a acompanhar esse encontro com suas orações e, para compreender melhor o propósito dessa reunião, vamos entender o que esse grêmio representa.
A Central é o órgão que reúne os assessores do Movimento de Schoenstatt em nível regional e/ou nacional. “Tem função inspiradora e é responsável pelo cultivo de espírito nos ramos da Liga Apostólica e no Movimento Popular e de Peregrinos, visando torná-los aptos para amar e servir a Igreja e edificar, assim, uma nova ordem social cristã” [1].
A Central de Assessores do Movimento Apostólico de Schoenstatt está formada, fundamentalmente, pelos membros das comunidades da Obra de Schoenstatt que foram colocados à disposição para a animação dos ramos da Liga Apostólica e do Movimento Popular e de Peregrinos (Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt e Terço dos Homens Mãe Rainha, por exemplo, fazem parte do Movimento de Peregrinos).
A reunião da Central é convocada e nomeada pelo Diretor do Movimento e trabalha num espírito de coordenação, intercâmbio e projeção das forças apostólicas comuns. Desde o ponto de vista jurídico, não possui atribuições, mas a sua tarefa se orienta ao cultivo do espírito, assessoria pedagógica e, em geral, velar e cuidar, por meio do seu serviço, para que o Movimento encarne o autêntico espírito do Fundador da Obra e se capacite, desse modo, a servir à Igreja e ser fermento de uma nova ordem social cristã na sociedade. Na cabeça do corpo de assessores está o diretor do Movimento, que é um sacerdote schoenstattiano – atualmente o Pe. Vandemir Jozoé Meister é o diretor nacional no Brasil.
“A Central tem um trabalho de inspiração e educação” (Pe. José Kentenich, carta aos colaboradores sacerdotais, 24.10.1947).
Por que uma Central?
No Brasil, a Central de Assessores está organizada em quatro regionais – temos quatro centrais – que se reúnem regularmente, junto com seu diretor regional. Como Central Nacional, nos reunimos uma vez por ano e é sempre uma ocasião importante de ver o Movimento como um todo, de olhar para a realidade de todo o Brasil Tabor. As Centrais de assessores também ajudam a capacitar os assessores para as suas tarefas, especialmente em linhas comuns e diretrizes para o seu trabalho.
“…Por que, ainda, uma Central? Não se pode, com razão, fazer essa pergunta. Não sei se minha resposta vai satisfazê-los. É fruto da vida prática. Se me entenderam bem, vão perceber que a organização é decisiva. Parece-me que se um movimento apostólico, como o nosso tempo o exige, tem direito à existência, deveria existir como que uma Central. Por exemplo: trabalhei aqui e ali; um age de um modo, outro de outro e o sucessor manda tudo às favas. Assim não há uma continuidade no trabalho apostólico. Mas se uma comunidade estiver por trás de tudo (a Central), uma comunidade que, a pedido, se preocupa continuamente pela formação apostólica dos leigos, nesse caso se está levando em consideração a continuidade na pastoral…” (Pe. José Kentenich, 1927-1929, Princípios Doutrinais Gerais do Movimento Apostólico de Schoenstatt).
[1] Estatuto da Central Nacional e Regional de Assessores, preâmbulo, n. 2
Foto: Marcia Kazumi