O que dizem as consagradas que já presentearam 50 anos de vida à missão da Igreja e de Schoenstatt?
Karen Bueno – Há pessoas que estão iniciando uma caminhada vocacional, dando seus primeiros passos na vida consagrada. Há também aqueles corações juvenis que já viveram muitas histórias e muitas experiências ao longo dos anos, resultado de um “sim” destemido e confiante no plano de Deus. Esse é o caso das Irmãs de Maria de Schoenstatt: Ir. M. Celci Hanzen, Ir. M. Lenir Pozzati, Ir. M. Palmira Hirota e Ir. M. Zilda Fernandes que completaram, recentemente, 50 anos de consagração.
Neste dia das vocações religiosas e consagradas, Ir. M. Lenir explica que “ser um consagrado na Igreja é ser sinal da presença de Deus e seguir o exemplo de Maria, a primeira consagrada, estando disponível para servir o reino”.
A vocação é uma semente fincada no interior de cada ser humano, que precisa de atenção, cuidado e atitude. “Na raiz de cada vocação cristã, há este movimento fundamental da experiência de fé: crer significa deixar-se a si mesmo, sair da comodidade e rigidez do próprio eu para centrar a nossa vida em Jesus Cristo”, ressalta o Papa Francisco.[1]
Em sua história pessoal, diz a Ir. M. Lenir, “o caminho da descoberta vocacional foi como o desabrochar de uma flor no jardim”. Ela recorda: “Pela vivência religiosa que os nossos pais nos transmitiram, foi crescendo esse desejo, essa saudade de entrar numa comunidade e doar a vida como consagrada, no meu caso, como Irmã de Maria de Schoenstatt. Quando eu ainda estava na fase de discernimento, encontrei no meio de um livro religioso a Novena a São José com o título ‘Para obter bom acerto de estado de vida’. Fiz a novena e tive maior clareza que Deus me chamava para seguir a vida consagrada. Foi então que realmente entrei na comunidade”.
Jesus precisa de vocês!
Olhando os caminhos percorridos até então, Ir. M. Lenir revela o que significa celebrar o jubileu de ouro: “Hoje vejo esses 50 anos de vida consagrada como um tempo de graças, de lutas e de vitórias, um tempo que comprova: vale a pena deixar tudo para seguir o chamado do mestre divino – vem e segue-me – e dar tudo até o fim”.
Há meninas que, em breve, se tornarão também Irmãs de Maria – veja aqui um exemplo – mas, não apenas elas têm essa vocação: há diversos tipos de comunidades, para homens e mulheres, na Igreja em nossa Obra de Schoenstatt. A todos esses, que têm a santidade e o amor como núcleo da vocação, Ir. M. Lenir Pozzati diz: “Para os jovens que pensam em seguir a vocação consagrada, eu diria que não tenham medo de dar o seu sim. Vale a pena doar a vida por uma causa tão grande, tão nobre. Jesus precisa de vocês! Assim como ele precisou dos apóstolos para iniciar a Igreja, hoje ele precisa de vocês, jovens, para continuar a Igreja e para que ela se torne, realmente, a casa de Deus”.
[1] Mensagem do Papa Francisco para o 52º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, 26 de abril de 2015. Disponível em: https://www.vatican.va/content/francesco/pt/messages/vocations/documents/papa-francesco_20150329_52-messaggio-giornata-mondiale-vocazioni.html