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“Trabalho em equipe”, como isso pode acontecer em Schoenstatt? Esta é uma boa pergunta!
Neste dia da Aliança de Amor, renovamos nossa entrega à Mãe de Deus, para ajudar na grande missão que Deus lhe confia em Schoenstatt. Entre as metas da Obra de Schoenstatt está a educação do homem novo, numa nova comunidade. Ou seja, faz parte de nossa meta atuar em equipe. Este é o tema dessa reflexão:
Pe. Marcelo Aravena – Hoje, se fala muito sobre o “trabalho de equipe”, especialmente em lugares, como empresas, onde há processos de produção, tanto para produtos tangíveis quanto intangíveis. O trabalho em equipe está na moda. Ao pesquisar o significado do “trabalho em equipe”, encontrei vários conceitos e condições concretas, que tornam possível o trabalho em equipe um sucesso. Por exemplo, “comunicação”, “respeito pelo prazo”, “flexibilidade”, “proatividade”, “gestão positiva de conflitos”1 são mencionados como valores básicos de um bom “trabalho em equipe”.
A importância da formação de equipes, para melhorar o ambiente de trabalho e a produtividade, também é enfatizada.2 Por outro lado, são comentadas as características que fazem parte das equipes virtuais bem sucedidas, como “responsabilidade”, “colaboração” e “engajamento”3. Penso que com a simples menção desses valores no ambiente laboral, percebemos o que “trabalho em equipe” pode significar.
Agora, como isso pode acontecer na Obra de Schoenstatt, que está completamente orientado para a construção de comunidades e objetivos comuns? O “trabalho em equipe” aparece como uma necessidade absoluta, se quisermos atingir nossos objetivos, especialmente porque quando trabalhamos juntos, geralmente, o fazemos com base em um serviço voluntário magnânimo e permanente.
Neste contexto, gostaria de salientar que, para conseguirmos um bom “trabalho em equipe”, em Schoenstatt, devemos estar de acordo em vários elementos:
1. Ter clareza sobre o objetivo a ser alcançado.
2. Escolher as pessoas que consideramos mais apropriadas para esta ou aquela tarefa. O caminho inverso não ajuda sempre. Saber que há sempre um risco.
3. Dar confiança às pessoas escolhidas, dando-lhes responsabilidades. Saber perdoar os erros, sem humilhar o outro.
4. Cuidar delas pessoalmente, assim como do seu ambiente de trabalho e familiar. Isto significa, cultivar um vínculo pessoal e respeitoso com cada membro da equipe.
5. Medir com precisão o trabalho realizado.
6. Colocar, conscientemente, todas as tarefas da equipe nas mãos de Deus. Tudo deve ser feito com um sentido de instrumentalidade, para o bem de todos e para a glória de Deus.
Finalmente, para concluir esta breve reflexão, gostaria de chamar a atenção para dois elementos extras, que podem ser muito úteis em nosso “trabalho em equipe”:
O amor fraterno e a amizade social.
Aqui, eu gostaria de usar a palavra do Papa Francisco, que em sua encíclica Fratelli Tutti (Outubro 2020), diz, se quisermos construir uma cultura do encontro, devemos nos esforçar para trabalhar juntos por um mundo mais fraterno e amigável. Onde todos são respeitados, dignificados e onde os laços de amizade são algo concreto e tangível. Poderíamos afirmar, com o Papa Francisco, que o “trabalho em equipe” seria impossível sem amor e amizade.
Isto também nos leva a considerar sua intenção de construir uma “Igreja Sinodal”, (Outubro 2021), na qual a chamada sinodalidade é o novo modo de ser e viver como Igreja. Entende-se sinodalidade como saber escutar o Espírito Santo e ao outro, comungar com o outro e participar juntos da missão da Igreja no meio do mundo.
Estamos diante do desafio de “trabalhar em equipe”, como um caminho indispensável, se quisermos alcançar e conquistar novas metas apostólicas e missionárias. Os desafios e os riscos estão aí para ser assumidos. Vamos em frente! “A participação de todos é um compromisso eclesial irrenunciável!” (Papa Francisco, 9 de outubro de 2021)
Pe. Marcelo Aravena pertence ao Instituto dos Padres de Schoenstatt, é Diretor do Movimento, no Regional Sudeste e Assessor Regional da Liga de Famílias de Schoenstatt
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1 S.O.S. Tecnologia e Educação
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