Oitavo dia da Novena de Natal
De repente, os pastores veem um anjo que ilumina a escuridão da noite e lhes anuncia: “Não temais, eis que vos anuncio uma Boa Nova que será alegria para todo o povo: Hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor… E subitamente ao anjo se juntou uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus e dizia: ‘Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens de boa vontade.’
Depois que os anjos os deixaram e voltaram para o céu, falaram os pastores uns com os outros: ‘Vamos até Belém e vejamos o que se realizou e o que o Senhor nos manifestou’ Ele foram com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura.” (Lc 2,10-16) Em Belém, José “foi testemunha da adoração dos pastores, que acorreram ao lugar onde Jesus nascera… Mais tarde, foi testemunha também da homenagem dos Magos, vindos do Oriente”[1], seguindo a luz de uma estrela.
José está ali, como esposo e pai. Sigamos os planos de Deus e mantenhamos a Sagrada Família unida, reconhecendo toda a dignidade e grandeza de São José. Disse o Pe. José Kentenich que “Maria reconhece a posição dirigente de São José, na ordem do ser da pequena família sagrada e, dócil e amorosamente, concedeu a seu Filho a posição que lhe competia, conforme o ser, em sua vida.”[2]
Como Jesus e Maria, confiemos que São José vela por nós, com ternura de pai, e quer ajudar a preparar o nosso coração e de nossa família para um Santo Natal. “O Filho do Todo-Poderoso vem ao mundo, assumindo uma condição de grande fragilidade, ele necessita de José para ser defendido, protegido, cuidado e criado. Deus confia neste homem, e o mesmo faz Maria que encontra em José aquele que não só Lhe quer salvar a vida, mas sempre a sustentará a Ela e ao Menino.”[3]
José amou a Jesus. Ele “teve em relação a Jesus, todo aquele amor natural e toda aquela solicitude afetuosa que o coração de um pai possa experimentar. Com a autoridade paterna (que Deus lhe deu) sobre Jesus, Deus comunicou também a José o amor correspondente para com seu Filho”[4]
Aplicar em minha vida:
José cumpre fielmente o “nada sem nós” que Deus lhe confia na Obra da Redenção. Ao ler a Bíblia, vemos que ele tem a coragem de provar por meio de ações concretas que realmente ama a Jesus e Maria. “Rezar o Terço em família e entre namorados é uma das formas de se obter este dom (a indulgência). São José foi o esposo de Maria, pai de Jesus e guardião da família de Nazaré. Ali floresceu a sua vocação. A esse propósito, a Penitenciaria Apostólica convida as famílias cristãs a recriar ‘a mesma atmosfera de comunhão íntima, de amor e oração que se vivia na Sagrada Família’.”[5] |
Texto: Ir. M. Nilza P. da Silva
Rezemos com Maria e com São José:
Vem Jesus, ó Rei divino,
ao meu pobre coração.
Eu te espero com saudade,
alegria e gratidão.
Se o mundo te rejeita,
com dureza e rigor,
Minha alma te acolhe,
com ternura e amor.
[1] Redemptoris Custus, Papa João Paulo II
[2] Espiritualidade Mariana do instrumento
[3] Patris Corde, 6
[4] Redemptoris Custus, Papa João Paulo II
[5] https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2020-12/ano-sao-jose-indulgencia-plenaria-penitenciaria-apostolica.html