Leituras para trazer ordem e autoeducação à vida diária
Suellen Figueiredo – Ainda estamos nos primeiros meses do ano e provavelmente você deve estar cheio de metas para conquistar. Um dos tópicos que mais aparece nas listas das pessoas é a leitura (veja aqui). Ela pode vir como uma forma de relaxar das atividades do dia, como também para os estudos.
E pensando em te ajudar, caso você ainda não saiba o que ler nesse início e também ao longo do ano, selecionamos 3 livros que são boas pedidas para 2022 ser ainda melhor:
A virtude da ordem – Francisco José de Almeida
Dentre as virtudes que todo homem deve viver, há uma, prosaica, envergonhada, que é a chave das outras, vistosas e muito cotadas: chama-se modestamente “ordem”. Ela é como essas estacas fundas que sustentam o edifício: seu destino é enterrar-se, aguentar sem aparecer; se alguma vez aparece, é porque o edifício desabou.
Virtude humilde e, na bolsa dos valores humanos, humilhada, depreciada, parece mesmo estribilho para meninos e meninas de colégio, não para homens feitos. E, no entanto, sem ela nada persiste.
Não se pretende tecer nestas páginas umas considerações de mera prudência, ditadas pelo senso-comum, nem oferecer conselhos de autoajuda, nem enunciar modos de melhorar o rendimento pessoal ou a eficácia organizativa. Do que se trata é de compreender melhor que a origem e o fim últimos da ordem se situam fora do espaço e do tempo: na eternidade que nos precede e nos aguarda.
(Editora Quadrante 2015, 72 páginas, 16.6 x 10.6 cm)
A educação da vontade – Jules Payot
A causa de quase todos nossos fracassos, de quase todos nossos males, é uma só: a fraqueza da vontade. Segundo Jules Payot, “a vontade é uma potência sentimental e qualquer ideia, para agir sobre ela, deve colorir-se de paixão”.
Ao ler esse livro, “a conclusão motivada pela obra inteira é a de que podemos reformar nosso caráter, é que podemos nós mesmos fazer a educação da nossa própria vontade, é que, com o tempo e o conhecimento das leis da nossa natureza, temos a certeza de chegar a um alto domínio de nós mesmos”.
“Já ouvi muitos jovens lamentarem-se da ausência de um método para chegar ao domínio de si – diz o autor. Ofereço-lhes o que me sugeriram sobre esse assunto cerca de quatro anos de estudos e meditações”.
(Editora Kirion 2018, 240 páginas, 20.8 x 14 cm)
Anos Decisivos – Dorothea M. Schlickmann
Tomos I e II
Pe. Kentenich segue o seu caminho. O caminho pelo qual Deus o conduz, com seus alunos. Um caminho cheio de ousadias e riscos sobre o cenário de fundo de uma transição de época.
Este caminho leva o Pe. Kentenich ao 18 de outubro de 1914, dia da fundação do Movimento de Schoenstatt. Este dia, afirma mais tarde, surge diante dele e dos alunos da primeira hora como “uma pequena réstea de luz, muito de longe comparável à aurora que surge lentamente da escuridão” Seu caminho que iniciou em 18 de outubro de 1914 está aberto para todos os que buscam a Deus.
A autora descreve em todos os seus matizes a busca deste caminho. Documenta numerosas fontes, até agora desconhecidas. Proporciona uma visão detalhada da história inicial e da espiritualidade do Movimento de Schoenstatt e do seu Fundador por meio de informações e imagens abundantes.
“O percurso da pesquisa que leva ao 18 de outubro de 1914 revela perspectivas e contextos interessantes, em parte inesperados. O Documento de Fundação foi aqui editado pela primeira vez, segundo o manuscrito original. No decorrer da pesquisa foram descobertas e inseridas novas fontes. Entre os numerosos textos e documentos da época aqui citados, alguns são publicados pela primeira vez”, conta a autora.
Somos um Movimento de educadores e de autoeducação, a leitura deve ser para nós um meio a mais de vincular nossa vida e vontades aos planos do Pai.
(Sociedade Mãe e Rainha 2018, tomo I: 443 páginas)
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