Testemunho: Ser e viver Schoenstatt na vida da paróquia

A Liga Apostólica de Schoenstatt tem um papel especial a cumprir na vida das Dioceses e Paróquias

Lana de Cássia Andrade – “Dilexit Ecclesiam – Ele amou a Igreja”. Pe. José Kentenich, desde o início da sua fundação, acentuou de modo especialíssimo essa consciência apostólica e evangelizadora. Schoenstatt surgiu no seio da Igreja como um Movimento marcadamente apostólico. “Não somos um clube de autossantificação, mas um Movimento apostólico”, dizia o Pe. Kentenich.

O início do meu percurso apostólico se deu no momento em que eu estava finalizando minha formação acadêmica; eu já tinha contato com grupos de oração. Poderia ter sido qualquer outro Movimento ou Pastoral. Mas, quão grande é a misericórdia divina! Foi Schoenstatt que me cativou e, consequentemente, a Igreja.

Na minha paróquia participo do Ministério Extraordinário da Comunhão Eucarística, coordeno os coroinhas e apresento um programa de rádio semanal junto com o Padre Renato Menezes da Cruz – que, devido à convivência, é fiel devoto de nosso Pai e Fundador.

Todos os dias quando entrego e renovo a minha missão no meu Santuário Lar, sempre sou surpreendida pelo Amor de Deus! Cada missão minha dentro da paróquia tem sua importância, mas gostaria de falar um pouco da última missão – essa extremamente desafiadora. O rádio! Um programa mariano em uma emissora de rádio comercial.

Por quê? Porque não sou da área da comunicação, porque não fiz teologia nem filosofia, porque o padre está ao meu lado e isso me deixa insegura, porque os ouvintes são inúmeros. Enfim porque é o meu: Adsum! Não demorei muito para entender que o Bom Deus precisa apenas encontrar um coração aberto para poder transformar! “Escultor Deus, bate, eu sou a pedra! Escultor Deus bate, eu sou teu filho! Sem bater, não dá!” (O Objetivo de vida do autêntico Cristão – Conferência à Família de Schoenstatt de Aschaffenburg. Alemanha, 28/11/1937 – PJK)

Para o programa de rádio, as pautas são elaboradas com várias semanas de antecedência, o que é bom, pois posso estudar o Catecismo da Igreja, as cartas da Igreja (Encíclicas), as conferências de nosso Pai e Fundador e até mesmo discutir com o Padre antes de começar o programa…. mas, como é a Mãe que conduz, e sou apenas um frágil e pequeno instrumento, ela costuma muito frequentemente mudar tudo de última hora. Aí….meus caros irmãos em Aliança, é só pela Graça! É nessa ousadia filial que posso dizer: “Pegue as rédeas Pai, não quero mais conduzir! Não com minhas forças”.

Durante toda a semana rezo dizendo à Mãe: “Mãe, o programa é seu, então a senhora mostre, mas mostre claramente, o que gostaria que eu falasse. E como sou surpreendida pelo Amor…

Quando chego ao hospital para levar a Comunhão aos enfermos, ou na paróquia ou, até mesmo no supermercado e ouço os testemunhos.

“rezei com você.”
“que história linda você contou”.
“Sou ouvinte assíduo do programa.”
“Reza por mim.”

Dessa forma consigo, de um jeito muito singelo, ser a imagem da Mãe de Deus e levar a cultura da Aliança à minha paróquia, à minha família e ao meu trabalho.

Lana de Cássia Andrade
Liga Apostólica Feminina de Schoenstatt
Itabira/MG