No mês das mães, o que podemos aprender com Helene?
Silvio e Eroni Dala Rosa – Neste mês de maio queremos jogar pequenos raios de luz sobre a maternidade de Helene Kühr. Ela não teve filhos biológicos, contudo, exerceu a maternidade espiritual em diversas situações. Somente as mulheres imersas no amor de Deus são aptas a exercê-la. A experiência pessoal como filha diante de Deus tornou-se a força inesgotável de fecunda doação para aceitar, acolher e amar.
A Sra Helene, ao acolher aqueles que bateram à sua porta e aos que em solidariedade socorreu e defendeu, exerceu seus cuidados maternais. Mathilde Schlommer também experimentou desta maternidade espiritual. Ela morava próximo à fazenda dos Kühr e, juntamente com outras três crianças da vizinhança, frequentava sua casa e recebia orientações. Mathilde não tivera a oportunidade de frequentar a escola. Nos encontros semanais, Dona Helene ensinava o alemão. Era muito dócil e carinhosa. Mathilde manteve este contato por aproximadamente dez anos, sendo este um período muito gratificante em sua vida.
Em um de seus poemas, Helene escreve: “Mãe de Deus, rosa de ternura, ensina-nos a rezar…ó branca flor ensina-nos a sofrer...”; em outro: “Se quiseres abraçar o sofrimento de alguém, deves tu mesmo estar suspenso numa cruz… Vem, ó cruz, força dos fracos, torna-nos fortes para as boas obras”. É da intimidade com Cristo e Maria que Helene haure forças para exercer a maternidade cristã: alegrar e reavivar a esperança nos corações que lhe foram confiados. O destino de muitos necessita de atitudes maternais conscientes, como as de Helene. Eis, por isso, nossa gratidão à maternidade espiritual de Helene Kühr.