Meu coração é só de Jesus: Que viva Jesus, no meu coração! (canção que João cantava)
Juliana Dorigo – O Servo de Deus João Pozzobon vivia intensamente a sua fé, caminhava todos os dias até o Santuário Tabor, em Santa Maria/RS, e logo de manhã, quando o sol ainda estava tímido em sair, ele dedicava sua peregrinação a Jesus Eucarístico. E foi assim, durante os 30 anos de suas peregrinações diárias. Ele empenhava-se de todo coração, para receber a Eucaristia. “O coração palpitante da Igreja, a única matéria nesta terra que tem verdadeiramente sabor de eternidade”. [1]
Pozzobon se dedicou por inteiro, assim, em 16 de fevereiro de 1972, na esplanada do Santuário Tabor, recebeu a missão de ser Ministro Extraordinário da Sagrada Eucaristia, especialmente para levar a comunhão aos doentes. Em dezembro do mesmo ano foi ordenado diácono permanente.
Com alegria, o diácono visitava as casas dos doentes, levando a Sagrada Eucaristia. “A Eucaristia convida a deixar-nos levar pela onda de Jesus, não ficar arenados na praia à espera que chegue qualquer coisa, mas zarpar livres, corajosos, unidos”. Em suas caminhadas com a imagem da Mãe Peregrina, Pozzobon sempre pedia a intercessão da Mãe de Deus: “Se tu me ajudas, vou adiante. Embora todos estejam contra mim, vou e quero aprender a levar Jesus, teu Filho, a todos” [2]
O Papa Francisco nos ensina que a Eucaristia é “o pão do futuro, que já agora nos faz saborear um futuro infinitamente maior do que as mais risonhas expectativas. É o pão que sacia os nossos maiores anseios e nutre os nossos mais belos sonhos. Numa palavra, é o penhor da vida eterna, isto é, uma antecipação concreta daquilo que nos será concedido. A Eucaristia é a marcação, a ‘reserva’ do paraíso”. [3]
“Eu sempre tinha esse ‘espírito’ do grande sacrifício de Cristo que carregava a cruz e fazia aquilo por amor de todos… então, da minha pequena parte também queria me incluir, cooperar um pouco no sacrifício…”
Referências
[1] Papa Francisco, Solenidade de Corpus Christi, 03 de junho de 2019. Acesso em: vaticannews.va
[2] Trevisan, João Luiz Pozzobon, p. 26
[3] Idem 1