Rezar é introduzir-se na vontade de Deus.
Acaso já ouviu, no silêncio de seu coração, o convite amoroso de Deus para uma vida de proximidade com Ele?
Nosso Fundador, Pe. José Kentenich, nos ensinou que oração nada mais é do que o diálogo confiante do Pai com o filho e do filho com o Pai, de amor e misericórdia.
A chaga mais dolorosa da humanidade é ter perdido o ser filial em relação a Deus. Por isso, os homens não sabem mais rezar. Sentem-se isolados, sós e distantes do amor de Deus. Falta-lhes a experiência de um amor mais pessoal e abrangente. Falta-lhes o que o Pe. Kentenich chamava de “mistério dos santos”, isto é, a certeza de que fez São Paulo exultar: Dilexit me! Ele me amou! Ele me ama!
Só consegue rezar bem, quem se convence de que é o objeto de um amor pessoal de Deus. O Pai não me contempla e se compraz somente como um artista, que admira a obra de suas mãos, como o Criador, a sua criatura. Isso já seria bastante, mas o seu amor vai muito além.
Deus me faz entrar em sua intimidade.
Esse Deus que me faz ser, faz de mim um filho, com o Filho, Jesus. No batismo sou mergulhado em Cristo e torno-me capaz de dizer: Pai, Pai nosso!
Deus toma posse de mim. Torna-se presente no mais íntimo do meu ser. Torno-me um Santuário do Altíssimo: A Santíssima Trindade habita em mim! Diante deste mistério nos perguntamos: O que é então rezar? É entrar em diálogo com este Deus que habita em mim!
O Pai me ama e Ele espera minha resposta filial, quer entrar em comunhão comigo. Seu amor jorra constantemente. Só preciso estender as mãos para receber. Mas este gesto, este esforço, eu preciso fazer. Preciso prestar atenção às pequenas e grandes delicadezas de seu amor no meu dia-a-dia. Preciso abrir-me a Ele. Corresponder, rezar, ou seja, dialogar com Ele, presente em meu coração.
Rezar quer dizer: levantar-se do meio do burburinho e das incertezas do mundo e ir para o Pai.
Rezar quer dizer: colocar nossa pequena mão na mão do Pai e ouvi-lo dizer: “Filho o que tu queres?”
Rezar quer dizer: dar-lhe, então, a resposta filial: “Pai, só quero ficar um pouco junto de ti”.
Rezar quer dizer: falar com Deus que se comunica constantemente conosco, por meio da voz da consciência, pelas inspirações internas, pelas palavras da Sagrada Escritura. Mas precisamos escutar, dar-lhe tempo, atenção. O Pai tem muito a nos dizer, porém precisamos dispor-nos para escutá-lo.
O Pe. José Kentenich nos ensina:
“Rezar é introduzir-se na vontade de Deus. Oração não significa atrair Deus a nós, muito menos induzi-lo a curvar sua vontade ante a nossa vontade. Quando rezamos não o fazemos para mudar o que Deus decidiu, mas para louvar o seu amor e sabedoria, para obtermos o que Ele deseja realizar em nossa vida.
Rezar não significa fazer Deus mudar de opinião. Nós é que devemos sintonizar nossa opinião com a do Senhor. Nossa vontade deve tornar-se, pela oração, igual a sua vontade… Sua vontade é uma vontade cheia de amor. Ninguém tem mais cuidado por nós e pensa mais em nós do que o Pai. Tudo o que Ele, em sua Sabedoria infinita, nos envia ou permite é sempre o MELHOR para nós. Tudo o que acontece, também o difícil, Ele sempre converte num bem maior, pois quer o melhor para cada um de nós.”
E para que, sempre mais, descubramos a beleza da oração e que ela dê frutos em nossa vida, o Movimento Apostólico de Schoenstatt oferece a COMUNIDADE DE ORAÇÃO MARIANA EUCARÍSTICA DE SCHOENSTATT.
Irmãs Adoradoras – I.M.G.
Meu querido Jesus, eu confio em vós!
Pela saúde e recuperação da minha irmã Leanete.
Pela sua dolorosa paixão faça com que ela volte para casa. Amém!