Ser missionário é estar disposto a se sacrificar sem nada esperar
O Pai do céu cuida de mim como a pupila de seus olhos
Ir. M. Nilza P. da Silva – Jesus não se cansa de ensinar-me isso! Ele compara o amor de Deus com o amor de mãe, com o amor do pai do filho pródigo, como um pastor que cuida de suas ovelhinhas… ele não mede esforços para fazer-me crer nesse amor. Por fim, ele entrega sua vida para que eu creia e permanece conosco na eucaristia para entrar em nosso coração e ali nos ajudar ainda mais.
No entanto, há tantas pessoas que ainda não acreditam. Há os que dizem crer, mas que nas horas de sofrimentos de afastam de Deus, há as que dizem crer, mas, passam o dia sem dar um sinal de seu amor ao Pai.
Vejamos o que nos ensina o Pe. Kentenich
Ele diz que não somente devemos crer que Deus está no meio de nós, mas, precisamos viver com Deus.
“Se eu sou filho, ele é meu pai e cuida de mim. Ele diz, “se a mãe se esquecesse de seu filho, eu não te esquecerei” (Is 49,15). Se a mãe já prepara as melhores fraldas para o seu filho, quanto mais o Pai Celestial o fará!
Percebem como estas verdades singelas devem perfazer a vida de um filho da Providência? Percebem igualmente como o filho da Providência, o Filho do Pai, domina e deve dominar as situações mais difíceis, com esta atitude singela? Aos que amam a Deus, tudo coopera para o bem. Não poderíamos virar esta palavra e dizer: A fim de que tudo coopere para o nosso bem, temos uma só coisa a fazer: tornar-nos filhos, amar filialmente o bom Deus?
Assim sabemos que, à pergunta: Qual é nossa vocação principal em comum? A resposta geral será: amar! E para dizê-lo bem certo: tornar-nos filhos, crianças. “Se não vos tornardes como as crianças, não entrareis no Reino dos Céus!” (Mc 10,15; Lc 18,17)
O segundo princípio, ou a segunda formulação é a seguinte: “ Deus é Pai, Deus é bom e bom é tudo o que Ele faz”
Olhemos a Sagrada Escritura. Jesus não nos ensinou a rezar: Pai nosso? Ele não é somente Pai do Unigênito. Ele é nosso Pai. Não só Pai, é meu Pai! O bom Deus, o todo-poderoso, o infinitamente bondoso, o onisciente, é meu Pai. Pai nosso…
Oxalá fôssemos convictos dessa verdade! Então seria uma naturalidade: Tudo quanto este Pai planeja e realiza, é sempre expressão de sua paternidade. Seja o que for: Deus é Pai, Deus é bom e bom é tudo o que Ele faz!
E, se ele permitir problemas e dificuldades em minha vida: Deus é Pai, Deus é bom e bom é tudo o que Ele faz!
O terceiro princípio corresponde às palavras de Jesus aos discípulos: “Quando vos enviei, por acaso faltou-vos alguma coisa?” (Lc 22,35)”
Nada nos perturbe
Se aplicarmos isso a nós, a nossa família e ao nosso apostolado, verificamos que nada nos falta! Deus está realmente meio e cuida de nós com amor de Pai. Ele deu-nos uma Mãe solícita que nos acompanha diariamente e socorre-nos em todas as aflições.
Falta-me alguma coisa? Se algo faltar, é a minha fé convicta que Deus me ama com amor infinito de Pai! Peçamos essa graça! A graça do abrigo que a Mãe e Rainha nos presenteia no Santuário: a certeza de estar abrigado em Deus e que ele não somente é o meu Pai, mas me ama como Pai, tem um plano de amor para comigo e precisa de mim para que muitos sejam felizes!
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