Edson e Rosangela Pieralisi* – Certa vez, Dom Albano Cavalin, quando era arcebispo de Londrina/PR – disse que a tumba do Dr. Fritz Kühr era “um túmulo que fala”. Na época, ainda não tinha acontecido o translado da Sra. Helena Kühr. Podemos dizer que é também “um túmulo que ensina”. Sim,
Dr. Kühr nos ensina a verdadeira paternidade ao ser um verdadeiro filho
Ele não teve “filhos naturais”, mas foi um verdadeiro pai. Como São José, Dr. Kühr viveu uma “paternidade silenciosa” que grita aos homens de nosso tempo: Consagrou sua vida à família – e à Obra de Famílias de Schoenstatt e à Sociedade como uma Grande Família. Deu exemplo, “o que dizia, ele vivia”, testemunhou um médico judeu. Portava uma alegria enorme pelo crescimento dos que lhe eram confiados.
O segredo de sua paternidade
Mas, o “segredo” de sua paternidade era o seu profundo vínculo com Cristo. Em seu ideal pessoal encontramos as expressões “filho do Pai” e “instrumento voluntário e humilde de Cristo”. É oportuno lembrar que na igreja, da cidade de Rolândia/PR, há um vitral de São Felipe, em memória de Fritz Kühr, Felipe Apóstolo pediu para Jesus lhe mostrar o Pai e teve como resposta “Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14,9).
Como todo pai, Fritz Kühr também vivenciou medos, falta de confiança e o sentimento de muitos desvalimentos. Com isso, novamente, nos ensina como vencer todas estas dificuldades em outra frase de seu ideal pessoal: “nas mãos de Maria”.
Conselho dado ao seu pároco
Um dia o Dr. Kühr disse ao seu pároco: “Ensina os seus paroquianos a rezar o rosário e a via-sacra. Então, eles têm tudo o que precisam para a vida.”
Sim, este túmulo nos ensina: se queremos ser bons pais, tudo o que precisamos é escrever nossa história com Cristo e Maria!
* Edson e Rosângela pertencem ao Instituto de Famílias de Schoenstatt