Há muitas razões para dizer “NÃO” à pena de morte
Não é justa, pois “não oferece justiça às vítimas, mas incentiva a vingança”. E “evita qualquer possibilidade de se desfazer um possível erro judicial”. É moralmente inadequada, pois “destrói o dom mais importante que recebemos: a vida”. E, como nos recorda Francisco, “à luz do Evangelho, a pena de morte é inadmissível”. Não fiquemos indiferentes às leis que, em algumas partes do mundo, ainda permitem a pena de morte.
“Cada dia mais pessoas em todo o mundo estão a dizer NÃO à pena de morte. Para a Igreja, isso é um sinal de esperança. De um ponto de vista jurídico, [a pena de morte] já não é necessária. A sociedade pode reprimir eficazmente o crime sem privar definitivamente o infrator da possibilidade de redimir-se. Sempre, em toda condenação, deve haver uma janela de esperança. Caso contrário, não tem sentido.
A pena de morte não oferece justiça às vítimas, mas encoraja a vingança.
Uma condenação sem janela de esperança
Evita qualquer possibilidade de se desfazer um possível erro judicial. Por outro lado, moralmente a pena de morte é inadequada; ela destrói o dom mais importante que recebemos: a vida. Não esqueçamos que, até ao último momento, uma pessoa pode se converter e pode mudar.
À luz do Evangelho, a pena de morte é inadmissível
O mandamento “não matarás” refere-se tanto ao inocente como ao culpado.
Apelo, pois, a todas as pessoas de boa vontade para que se mobilizem pela abolição da pena de morte em todo o mundo.
Rezemos para que a pena de morte, que atenta contra a inviolabilidade e dignidade da pessoa humana, seja abolida nas leis de todos os países do mundo.”
Fonte: O Vídeo do Papa