Liberdade: presente e missão
Ir. M. Rosequiel Fávero – Amanhã nossa Pátria celebra 200 anos de independência de Portugal. Deixando todas as polêmicas sobre que tipo de independência a data nos trouxe, não podemos negar que ela tem um grande significado para a história de nossa Pátria.
Neste mesmo dia, 7 de setembro, há setenta e cinco anos, nosso Pai e Fundador, Pe. José Kentenich, fazia a bênção fundamental do primeiro Santuário de Schoenstatt no Brasil, o Santuário Tabor, em Santa Maria/RS. E ele perguntava: “Este acontecimento (a bênção da pedra fundamental do Santuário) terá neste país uma importância semelhante à da grande libertação do Brasil?”
Lembrando o Dia da Independência ele aponta à liberdade como o grande anelo do povo brasileiro, que “permaneceu livre e quer permanecer livre. Mas quase não se dá conta de como um novo inimigo ameaça, de longe, atacá-lo. É a velha serpente que começou a provocar seus estragos na Europa. Ela pretende privar as pessoas de sua liberdade individual e abalar a ordem social. E este grande inimigo da liberdade e da ordem social cristã prepara-se para invadir nosso querido Brasil!”
O Brasil ainda tem jeito?
Talvez mais do que nunca, na nossa história sentimos que o dom da liberdade está ameaçado: não por uma nação invasora ou apenas por uma ideologia política, mas também nos vícios que corroem a estrutura de nossa sociedade. O Brasil ainda tem jeito? A quem apelar? O Pe. Kentenich aponta novamente o pequeno Santuário que em breve seria construído: “Ela (Maria) quer que lhe construam aqui um pequeno Santuário! É pequeno e insignificante este Santuário! Olhai os planos de construção, pequeno como um quartinho! E, a partir deste lugar, ela quer educar um povo à verdadeira liberdade, para a luta do tempo atual, para a salvação da ordem social cristã!” (…)
Ela quer educar o seu povo
E agora, a Mãe de Deus, como Mãe e Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt, quer iniciar aqui sua marcha de vitória. Por isso escolheu este pedacinho de terra, este pequenino pedacinho do mundo, para iniciar, a partir daqui, a marcha de vitória! Agora, preciso perguntar mais uma vez: este fato entrará na história do povo brasileiro como um grande acontecimento? Por que não seria possível? A Mãe de Deus, que realizou grandes coisas no velho mundo em situações difíceis, por que não há de consegui-lo, também aqui?”
As palavras de nosso Pai e Fundador proferidas há 75 anos não poderiam ser mais atuais. Mas, também não poderiam ser mais comprometedoras para nós, seus aliados. A Aliança de Amor com a Mãe e Rainha de Schoenstatt nos desafia a não desanimar. Desafia-nos a entregar-se ainda mais à ação educadora de Maria, para que sejamos também nós ‘heróis da liberdade’. A fazermos a diferença!
Temos coragem para responder a este desafio?
Foto: Ir. M. Daiane Freisleben
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