Palavras do Pe. José Kentenich:
Deus se fez homem, nascendo como criança. E nós devemos tornar-nos divinizados pelo caminho do renascimento espiritual e não somente nas quatro semanas do Advento, mas até o fim de nossa vida.
Jesus coloca diante de nós, como objetivo de vida: “Se não vos transformardes e não vos tornardes como as criancinhas…” (Mt 18,3). Que, então, exige Ele de nós? Um novo nascimento!
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Vista no grau superior, filialidade é dedicação desinteressada de si mesmo, como Jesus a viveu. Toda a sua vida foi caracterizada pela atitude filial: “O que agrada ao Pai, e não o que agrada a mim… A vontade do Pai é para o Filho a medida de todas as coisas (cf Jo 8, 29)”. Ao ouvirmos tais considerações acerbas, a palavra “filialidade” recebe novo colorido, perde o aspecto de moleza, de falta de vigor e penetra numa acerbidade vigorosa.
Quanto mais nos abrimos para Deus e às coisas divinas, tanto mais nos fechamos para o mundo. Somente quem é criança consegue estar no meio do mundo e viver desprendido do espírito mundano. Quem pode dedicar um amor profundo, o amor filial, por exemplo, em seu relacionamento com alguma pessoa, aos poucos vai dar-se conta que, embora vivendo todos os dias no mesmo local, não está vivendo naquele ambiente — sua alma vive no amor.
Portanto, o cerne, a estrela que guia toda a nossa aspiração deveria ser: estar no mundo, mas não ser do mundo; servir ao mundo, porém, com o coração e os sentidos girar em torno de Deus Pai:
“Se não vos tornardes como as crianças…”. Que exige Jesus com estas palavras? Um renascimento! Tornar-se criança!
O Papa Francisco aproveitou uma situação curiosa para nos falar sobre filialidade. Veja no vídeo:
Reflexão do Pe. José Kentenich numa conferência à Família de Schoenstatt de Aschaffenburg/Alemanha, em 28 de novembro de 1937, retirada da apostila “O objetivo de vida do autêntico cristão”:
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