João Pozzobon, o Diácono – “Verdadeiro Cenáculo junto à Mãe e Rainha”
Juliana Dorigo – No dia 30 de dezembro de 1972, João Luiz Pozzobon era ordenado Diácono, na Capela Nossa Senhora das Graças, em Santa Maria/RS, pelo bispo diocesano, Dom Enrico Ferrari. Foi um dia muito profundo e feliz na vida do Sr. João: “Aquele dia vivi uma alegria sobrenatural, uma felicidade do céu” [1].
Durante sua preparação, João Pozzobon falou sobre a espiritualidade da Campanha da Mãe Peregrina: “Uno-me sempre ao Santo Padre e ao nosso amado Bispo, como também aos párocos, sacerdotes e a todos os religiosos, na sublime obra de salvar as almas. Este é o espírito da Campanha. Queremos levar a paz aos homens, fazer todos felizes através da reconciliação” [2].
Após sua ordenação, o Sr. João escreveu: “Minha ordenação foi como uma flor que se abriu, uma grande alegria que se estendeu a todos os amigos. Senti-me penetrado totalmente pelo espírito da Santa Igreja. Sentir a união com um só coração. Foi um verdadeiro Cenáculo junto à Mãe e Rainha. A hora do Espírito Santo…” [3]
Pozzobon, ao final, deixou a seguinte mensagem: “Vou levar a paz para todos… vou fazer irmãos felizes, vou ser muito solidário com o dom do Espírito Santo com as graças do Santuário, com Jesus na Eucaristia abençoando o intenso itinerário” [4].
João Pozzobon viveu com fidelidade e consciência de missão esta vocação ordenada a que foi chamado. Ele foi um missionário e sinal visível da Igreja em saída, passando por diversas comunidades rurais distantes.
Pozzobon me ajudou a dizer o meu ‘sim’ ao diaconato
João Pozzobon, com seu exemplo de serviço no diaconato permanente, continua inspirando novas vocações. É isso o que nos conta o Diácono Francisco Alves, de Mauriti/CE, Diocese de Crato/CE:
“Em 2007 o nosso bispo diocesano, Dom Fernando Panico, fez a dedicação e consagração do Santuário Paroquial da Mãe e Rainha (em Mauriti/CE); depois ele foi jantar com a gente e na hora do jantar ele me convidou para fazer parte da escola diaconal. Na hora eu fiquei com receio e também não entendi muito bem o que era, então eu disse que ia pensar e depois daria uma resposta. Eu nunca tinha pensado no diaconato antes.
Em 2008 eu participei de um encontro vocacional para o diaconato e em 2009 eu fui a Santa Maria/RS, para o Congresso de Outubro. Fui com um pouco de antecedência e aí eu conheci a Casa de João Pozzobon, que hoje é um museu. E ali mesmo eu tomei a decisão de que eu queria ser também um diácono permanente. O meu ‘sim’, como diácono permanente, eu dei diante do túmulo de João Pozzobon na Capela de Nossa Senhora das Graças (local onde ele foi ordenado).
E quando eu voltei, dei a resposta ao Bispo e já em seguida começamos a formação na Escola Diaconal, que levou sete anos de preparação. Então, de certa forma, o exemplo dele, o modelo que ele foi e eu acredito que até mesmo uma graça que ele intercedeu foi isso, ele me ajudou a dizer o meu ‘sim’.
Se ele, com dificuldade em tantas coisas, conseguiu, eu também, aqui no interior do sertão, com a grande missão que a Mãe de Deus colocou nas minhas mãos, ia conseguir viver o ‘sim’ à vocação do serviço – pois o diácono é um servo, é aquele que está a serviço dos irmãos, a serviço de Cristo, a serviço do Evangelho”.
Referências:
[1] Pe. Esteban J. Uruburu, livro João Luiz Pozzobon um missionário de Maria.
[2] Pe. Victor Trevisan, livro: João Pozzobon um “Santo” com têmpera de missionário leigo?
[3] Idem.
[4] Ivo Santo Roratto, livro: A maravilhosa obra de um homem a pé.
Publicado originalmente em 2020
É um homem de fé digno do diaconato sou missionária da Mãe Rainha e vejo a capacidade dele ter levado a Mãe Rainha onde ele ia ainda mais até passagem dela ele pagava para ela ir numa cadeira de um ônibus muito importante para um missionário fazer o que ele fez a gente só tem que agradecer a Deus por mais um do movimento da Mãe Rainha três vezes admirava de chanta