Muitas pessoas do Movimento Apostólico de Schoenstatt, quando viajam à Alemanha, incluem no roteiro o campo de concentração de Dachau. Lá elas conhecem mais sobre os desafios do campo e sobre as pessoas que ali viveram, incluindo, além do Pe. José Kentenich, também o Beato Pe. Karl Leisner.
No entanto, um local que é pouco conhecido pelos turistas estrangeiros é cidade de Xantem, onde Leisner está sepultado. O município está na região oeste da Alemanha, a cerca de 210 km de Schoenstatt.
Por ser um destino fora das principais rotas de peregrinação, muitos não conhecem a cripta da Igreja de Xantem. Mas, com os benefícios da tecnologia, hoje é possível chegar até lá.
Nesse dia 12 de agosto, quando a Igreja celebra a memória do Beato Karl Leisner, você pode fazer um tour virtual até essa igreja.
Karl Leisner: O primeiro Beato do Movimento de Schoenstatt
Leisner entrou para a história como o único sacerdote ordenado em um campo de concentração. Ele foi o primeiro membro do Movimento Apostólico de Schoenstatt a ser beatificado. Sua vida de liderança entre os jovens e a profunda experiência de entrega pelos demais fez dele um exemplo e modelo de fé.
Em 23 de junho de 1996, o Papa João Paulo II beatificou o Pe. Carlos Leisner e disse sobre ele:
“Cristo é a Vida: esta era a convicção para a qual Carlos Leisner viveu e para a qual ele finalmente morreu. Ao longo de sua vida, ele procurou a proximidade com Cristo na oração, leitura diária da Bíblia e meditação. Finalmente encontrou essa proximidade de modo particular no encontro eucarístico com o Senhor. O Sacrifício eucarístico, que Carlos Leisner pôde celebrar depois de sua ordenação sacerdotal no campo de concentração de Dachau, não foi para ele apenas um encontro com o Senhor e com a fonte da força de sua vida. Carlos Leisner sabia, antes, que aquele que vive com Cristo, entra com o Senhor numa comunhão de destinos”.