O Missionário João Pozzobon foi além…
Ir. M. Nilza P. da Silva – Num dia, um pai de família estava no Santuário e foi convidado para rezar o terço numa família. Não era esse o seu plano, mas, seja qual for o seu projeto, ele o deixou de lado e acompanhou o grupo para a reza do terço. Em seguida da reza, a Irmã que acompanhava o grupo, Ir. M. Teresinha Gobbo, deu a imagem para esse senhor, que nem sequer tinha planos de estar ali.
Pode parecer estranho, mas é isso que aconteceu em 10 de setembro de 1950. E nesse dia, iniciava a Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, presente hoje em mais de 100 países. “Quantas vezes na história universal, fatos pequenos e insignificantes, converteram-se em grandes acontecimentos”, disse o Pe. José Kentenich aos seminaristas em 18 de outubro de 1914.
Deus escolhe o que é pequeno
O que para muitos não passaria de um acontecimento insignificante, para o Sr. João Pozzobon foi uma escolha e uma incumbência divina. Mais tarde, referindo-se a esse fato ele afirma: “Compreendi que se tratava de uma missão divina a mim confiada”.
A bênção que a Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt representa para a Igreja do Brasil e do mundo comprova a verdade de suas palavras. Pe. Valdeir dos Santos Goulart, CNBB, afirma sobre as contribuições deste trabalho evangelizador para os projetos da CNBB: “A Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt já oferece sua contribuição. Ela já é um sinal visível de que a Mãe mostra Jesus para todas as pessoas. O que nós queremos é justamente criar essa comunhão, temos o mesmo objetivo e queremos trabalhar em comunhão”. Ele indica ainda o Sr. João Pozzobon como exemplo dessa comunhão desejada: “É essa comunhão de alguém que, há aproximadamente 100 anos, já tinha essa visão de ir de casa em casa, de levar, por meio de Maria, a pessoa de Jesus a todos”.
A admirável atuação da Mãe de Deus, por meio da Campanha da Mãe Peregrina, nos une na gratidão pela sua fidelidade à missão que lhe foi confiada, a fidelidade à espiritualidade de Schoenstatt. Dele se pode dizer: “Este homem é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome diante das nações… Eu mesmo lhe mostrarei quanto deve sofrer em favor do meu nome” (At, 9, 15)
Nossa gratidão seja a fidelidade
A gratidão seja nossa vinculação sempre mais pessoal ao Santuário, na Aliança de Amor com Nossa Senhora de Schoenstatt, e a tudo o que Deus nos ensina pelo Pe. José Kentenich. Seja também o nosso compromisso missionário. Então as gerações vindouras poderão contemplar que também em nós “O Senhor fez grandes coisas! Santo é o seu nome!”.