Posso colaborar para que Jesus nasça novamente. Essa é a reflexão da homilia do Pe. José Kentenich em 6 de dezembro de 1931:
“Se quiserem ler algo singularmente claro e belo, e despertá-lo na alma, então deixem atuar sobre si as Antífonas do Ó. Leiam como aí é descrito o Salvador que vem, vejam sobre que imagens e grandes pontos de vista Ele é apresentado. Deixem ecoar na grande alma todo a grande mar de saudade, amor e penitência, que aqui se resume em breves palavras. Assim, talvez, começou também, a seu tempo, a nossa vida espiritual. Assim deve representar agora um renovado começo.
Afetos de saudade e de penitencia!
Eis o novo ponto de vista, sob o qual, facilmente, podemos explicar os diversos textos da liturgia. Tomemos o segundo ponto de vista. Ele permite que todo o ano litúrgico, em especial o Advento, pode ser aproximado bastante da nossa alma. Então, podemos imaginar-nos que Jerusalém, Belém, Sião é nosso pequeno Schoenstatt. Nosso pequeno Santuário. Por isso se, nos textos litúrgicos, encontrarem, sempre de novo, expressões, como esta: “Eis, Senhor, vem nascer, vem a Belém!”, ou como são todos esses textos, devemos aplicar tudo ao nosso pequeno Santuário, mais precisamente, à situação atual.
Esperamos e aguardamos que Jesus nasça, que a Mãe de Deus o de à luz. Ele renasce dela aqui, em nosso Santuário, em Schoenstatt. Ele deve ser glorificado aqui em nosso Santuário, em Schoenstatt. E como os magos, os pastores e os anjos vieram ao presépio, também isso deve renovar-se em nosso Santuário, neste ano. Queremos entender assim, ou de modo semelhante, os afetos de saudade da liturgia, e o grande afeto de saudade de nosso próprio coração.
Depende de mim, se Jesus nasce em Schoenstatt
Procurem agora, explicar para si mesmos, os textos litúrgicos, sob este duplo ponto de vista. Recebi uma carta, na qual está escrito entre outros: “Tenho impressão que o renascimento de Cristo aqui em Schoenstatt, depende essencialmente de nós. (O renascimento de Jesus aqui em, Schoenstatt) depende essencialmente de que eu, pessoalmente, celebre o Advento, que eu pessoalmente me introduza nos afetos de saudade dum coração purificado, como eles ressoaram a seu tempo, do coração da querida Mãe de Deus.”
É certo este pensamento? Será que o Natal é dependente do Advento que celebramos aqui em Schoenstatt, nós que estamos aqui fisicamente? Mas também o Advento que celebram todos os filhos de Schoenstatt que, espiritualmente, estarão unidos conosco, se não agora durante o Advento, mas no Natal?
Se quisermos celebrar o Natal, se quisermos que Jesus nasça de novo, da querida Mãe de Deus, aqui em Schoenstatt, se quisermos que, a partir daqui, Jesus manifeste suas glórias ao mundo, então, no espírito do Advento, temos de aplicar todos esses pensamentos e afetos que ressoam na liturgia, a nosso Belém, no renascimento do Salvador, em Schoenstatt.
Se acharem bom e sentirem alegria, rezem as Antífonas do Ó com grande cordialidade e intimidade, todos os dias. Mas, lembrem-se também da tríplice vinda do Salvador, do Mestre, do Esposo das almas. E deixem consoar e ecoar, mais fortemente, os sinos da verdadeira alegria do Advento… ”
Com a Igreja, rezamos a Antífona do Ó
“Ó Sabedoria da boca do Altíssimo, que abrange o começo e o fim e compenetra tudo com sua força e brandura! Vem, mostra-nos o caminho do reconhecimento.
Ó Adonai, Deus forte, condutor da casa de Israel! Apareceste a Moisés no fogo da sarça ardente e lhe deste a lei do Sinai. Vem, salva-nos com teu braço levantado.
Ó rebento da raiz de Jessé e estandarte dos povos, em tua frente emudecem os reis e os povos clamam por ti. Não tardes mais, vem libertar-nos!
Ó chave de Davi e cetro da casa de Israel! Tu abres e ninguém fecha, tu fechas e ninguém abre. Vem e liberta os cativos quejazem no cárcere no meio cias trevas e das sombras da morte.
Ó Oriente, Tu surges, brilho da luz eterna e sol dci justiça! Vem e traze-nos tua luz traze-a a todos os que jazem nas trevas e nas sombras da morte.
Ó Rei dos povos, saudade de todos os homens, pedra angular que reúne o que estava separado! Vem e salva os homens que criaste do barro.
Ó Emanuel, nosso Rei e Juiz, saudade dos povos e Redentor! Vem salvar-nos, Senhor Deus nosso!”
Fonte: Secretariado Pe. José Kentenich
Publicado em 2019
Ó Pai nosso criador e nossa mãe Rainha Vencedora Três vezes admirável interceda pelo Pé. José Kentenisch, que nesse Natal o menino Jesus renasça em nossos corações e que possamos participar deste advendo com muito amor!