“Para conduzir-nos rápida e seguramente a ti, ao morrer nos queres dar tua Mãe: ‘Eis tua Mãe!’ – ‘Eis teu filho!’ Assim ressoam suas palavras, da cruz, teu trono real” (Rumo ao Céu, 312).
Pe. Francisco José Lemes – Maria aos pés da cruz. Unida ao teu Filho, sentes as dores que não havia sentido no parto. Ali, em pé, estás sofrendo com ele; a espada trespassa sua alma e ali lhe são revelados os segredos de Deus: “Amou tanto o mundo que deu seu Filho para nos salvar”. Junto dele o contempla, guarda no seu coração as palavras que ele, com muito esforço, diz aos que ali o insultavam e ouve a promessa do paraíso ao ladrão que reconhece sua pena, mas crê na inocência do Filho e lhe pede a salvação. Com seu Divino Filho também faz sua entrega: “Pai, em tuas mãos, entrego meu espírito”. Na hora mais dura para um coração de mãe, crê na promessa que se realiza ali no trono da cruz, crê que ali se revela o “Filho do Altíssimo” e o recebe com amor nos braços, como lhe fizera em Belém.
Na Paixão de Cristo contemplamos a Paixão de Maria, como em Belém unida a ele, envolvendo-o em paninhos e fazendo da estrebaria o lugar mais acolhedor. Ali no Calvário, sua presença o fortalece, seu olhar o faz dar continuidade à sua entrega, livre pela salvação de todos nas mãos do Pai; ali se une a ele com o cálice de seu coração, colhendo o sangue redentor que resgata o ser humano do pecado e o introduz na vida nova que nasce da cruz.
Contemplar Maria aos pés da cruz nos dá a certeza de que o sofrimento é passagem necessária na vida humana, pois dele nasce a vida e nos lança para novos desafios. Maria e Jesus são os grãos de trigo que morrem para fazer surgir vida nova, cada um na sua entrega. Também nós, nos “calvários da vida”, somos convidados a ser geradores da vida, morrer para dar fruto! Se não morrermos (a morte de cada dia) estacionamos – e uma árvore que não dá fruto é cortada e lançada ao fogo. Aprendemos de Mãe e Filho no Calvário a morte que gera a vida, a entrega confiando nas mãos do Pai e experimentar as alegrias pascais de um novo céu e uma nova terra.
Nos “calvários da vida” não estamos sós! Se ela esteve com seu Divino Filho, estará conosco também, pois no Calvário começa sua missão de Mãe, mãe de uma multidão de irmãos que nasceram do lado aberto de Cristo. Solícita ao Filho, é solícita aos que nele crerem e aos que não creem ainda, procurará saciar com aquela sede com a qual dissera na Cruz, levando-o como “água viva” aos que o procuram e o encontrarão com ela, como os Magos vindos do Oriente.
Foto: Pe. Pedro Cabello
As mais belas palavras. Foi o maior criador do mundo que nos fez e dedicou a todos os seres humanos da terra, basta viver e crer em suas dádivas de misericórdia. Portanto, seja fiel ao criador dessas lindas e mencionadas palavras, porque só elas são o refrigério para o nosso coração e para nós alimentar nas nossas preces e orações. Deus meu tudo e meu todo. Na cruz de jesus eu tbm quero carregar a minha cruz,sabendo que a cruz de Jesus Cristo foi muito pesada e só ele teve o imenso poder de carregar. Assim, Pai, me sinto sempre protegida por vc e pela tua cruz que será sempre vivenciada por aquele ou aquela que tem fé. Amem
Que ensinamento abençoado.
Obrigada por suapalavras sábias..
Só pela cruz podemos conhecer o verdadeiro sentido da doação de nosso redentor, por nós. Entrega total.