“Um momento muito especial em que me senti acolhida e pertencente a um grupo de mulheres generosas, que compartilharam histórias de vida e através da escuta compassiva e da reflexão, fortalecemos laços e elevamos nossa fé.” Assim Janete Lachinski, define o que viveu no dia 13 de abril, no Santuário Tabor Magnificat, em Curitiba/PR.
Com 59 outras participantes, ela esteve na Tarde da Mulher, que teve como tema: “A beleza e o desafio de ser mulher”. As atividades iniciaram com cada uma fixando em um espelho uma palavra que a definisse. Após a leitura de um poema sobre Maria, nossa modelo diferente, foi emocionante a entrada da imagem da Mãe Rainha, passando por um tapete vermelho e trazida por duas mulheres, uma mãe e uma filha grávida.
Cada mulher é uma obra prima
Então, três momentos, Marlene Gabardo Negrelli, Luciana Maria Garib do Amaral Alves e Ana Maria Bianchi Rosa apresentaram uma reflexão, que entusiasmou a todas, sobre a natureza feminina e cada fase da vida de uma mulher, todas cheias de belezas e de desafios, que devem ser enfrentados com dignidade e sabedoria, pois toda mulher, assim como a natureza, traz em sua essência equilíbrio, harmonia e beleza. Cada mulher é obra prima da criação de Deus, cada uma tem a sua singularidade, pois são únicas e irrepetíveis. E que temos um modelo de mulher em que nos espelharmos: Maria, que mesmo em meio a todas dificuldades e provações, firme ficou, pois sabia que era uma filha amada de Deus. Nela vemos a imagem da natureza e da beleza que Deus pensou para a mulher…graça, humildade, silêncio, serviço, simplicidade, amor, força e pureza. Ela é o nosso exemplo!
Durante a explanação do tema, cada uma das participantes foi convidada a tirar uma selfie e enxergar nessa foto suas belezas, suas singularidades, perceber o que a diferencia da pessoa que está ao seu lado. Todas foram chamadas a refletir, enquanto observavam suas selfies: em minha natureza, em meu modo de ser, onde está a singularidade? Onde Deus deixou um tom diferente, uma cor diferente? Aquelas que desejavam partilharam a palavra que colocaram no espelho e o porquê. Foi um momento muito emocionante, com muitas histórias de vida, de partilha e acolhimento.
Temos um modelo a seguir
Sheila Danielle Czelusnia conta que “foi profundo! Pois nós mulheres somos muito bombardeadas para sermos a mulher que o mundo quer, com suas ideologias mundanas. Mas no evento, trouxe o nosso exemplo perfeito de mulher: Maria. Que foi Mãe, Esposa, Amiga, e o quanto imitarmos suas qualidades é importante, para nós mulheres cristãs. Temos um modelo de Maria a seguir e temos o apoio dela, como nossa Mãe.”
Por fim, uma participante da Liga de Mães deu um testemunho sobre sua gravidez, Seu bebe não desenvolveu os rins e que foi lhes sugerido a interromper a gravidez, por ser uma situação incompatível com a vida. Ela e seu marido optaram por defender a vida do filho, sempre entregando-o aos cuidados da Mãe e confiando nos planos de Deus. Seu bebê nasceu, sobreviveu por pouco menos de 1 hora e faleceu. Hoje, ela e seu esposo são apoio para tantas famílias que passam pela mesma situação. Também uma jovem da Jufem contou sobre sua história de vida, o quanto a confiança e entrega de todas as situações à Mãe e Rainha – como ela aprendeu com seu avô em seu leito de morte, aos 12 anos de idade – a impulsionam e ser cada dia mais uma pequena Maria e uma jovem atenta àquilo que Deus quer.
Para finalizar a tarde, ainda houve um café com compartilhas experiências e interação. “Levarei muitas boas recordações: um ambiente sadio, respeitoso e acolhedor. Levarei a missão de me aperfeiçoar como mulher. Tive alguns insights, então estou trabalhando minhas imperfeições, olhando para nosso modelo de Mãe e Esposa: Maria,” diz Sheila. E Janete conclui: “Participar do evento Tarde da Mulher no Santuário Tabor Magnificat foi edificante.”
Texto e fotos enviados por: Luciana Maria Garib do Amaral Alves, Liga de Mães – Edição: Ir. M. Nilza P. da Silva