O Pe. José Kentenich, por muitas vezes, falou sobre o coração da Mãe de Deus, sobre suas virtudes sem fim e tudo o que a Igreja e os santos dizem dele. Neste sábado, dia do Imaculado Coração de Maria, vejamos uma das reflexões do Pai e Fundador, que fala sobre “A riqueza do coração maternal de Maria”:
Ela nos ama com um coração maternal como não existe nem pode existir outro igual. São Francisco de Sales afirma que não existe vínculo terreno mais forte entre dois corações que o amor maternal. Assim acredita o povo. Quem imagina, quem pode descrever a riqueza incomensurável do amor de Maria?
Santo Afonso de Ligório chega a dizer: “Mesmo unindo o amor de todas as mães por seus filhos, de todos os esposos uns pelos outros e de todos os santos e anjos pelos seus devotos, esse amor não alcançaria a medida do amor de Maria por cada alma”.
Eu sou essa alma que Maria ama sem medida.
Mas não o sei nem o sabia, por isso meu coração é tão insensível para com ela. Minha relação com ela é tão impessoal. Sinto-me como peça facilmente substituível de uma grande máquina.
Podemos imaginar a imensa medida do amor que a “Mãe do belo amor” (Eclo 24,24) dedica a cada um de nós pessoalmente? Se tivéssemos apenas uma pálida ideia das suas dimensões, não suplicaríamos avidamente, dia após dia, de porta em porta, uma gotinha de amor humano.
Obstáculo algum detém seu amor
Santo Afonso de Ligório acredita que a medida do amor ao próximo é determinada pelo grau do amor a Deus. O amor de Maria a Deus é tão grande que, comparado a ele, dizem os santos, o ardor dos serafins e querubins é semelhante a uma brisa fresca; seu amor maternal, que é a forma mais concreta e efetiva do amor ao próximo, deve ter uma medida semelhante. Acresce que seu coração maternal é um reflexo ímpar, único e insuperável da onipotência, sabedoria e bondade divinas.
Seu amor é tão forte como a morte, à qual ninguém pode resistir, que supera toda a resistência, que não poupa idade nem estado de vida. Nenhum sacrifício, nenhum esforço é grande demais para o seu amor. Nenhum obstáculo o detém. Para poder desdobrar-se, contempla em Deus, como num espelho, a todos nós e todas as nossas preocupações e aflições. Ela é onipresente em virtude de seu conhecimento de nós e de seu amor ilimitado por nós. “A bondade humana”, ensina São Bernardo, “tem seus limites; mas a Santíssima Virgem possui um abismo de misericórdias que a maldade humana nunca pode esgotar”.
Seu coração de mãe pulsa maternalmente por nós desde o momento em que pronunciou seu Fiat, quando começou a pulsar por Jesus. No momento em que se tornou mãe biológica da Cabeça, tornou-se também Mãe espiritual dos membros de Cristo, tornou-se minha Mãe. Sob a cruz, seu coração derramou espiritualmente seu sangue por nós.
É como nesta história:
Um barco navega em alto mar. A tempestade o joga de um lado a outro. Lança-o contra uma rocha, fazendo-o naufragar e despedaçar-se. Todos morrem, tripulação e passageiros. Apenas uma mãe consegue salvar-se com seu filho. São lançados pela maré numa ilha deserta onde não havia pessoa alguma. A fome logo se faz sentir e correm o perigo de morrer de fome. Na sua grande aflição, a mãe corta as veias e alimenta o filho com o próprio sangue. A criança salvou-se; cresceu e fortaleceu-se. Quando chegou um barco salva vidas, levou a criança viva, mas a mãe teve que ser sepultada. É compreensível que o filho mais tarde, já adulto, não se cansasse de confessar: Como poderia eu não amar minha mãe que me salvou com o sangue de seu coração!
A Mãe de Deus não derramou também o sangue de seu coração por nós quando, ao pé da cruz, ofereceu seu Filho, em indizível sofrimento? Não abriu mais que suas veias, quando aceitou, pelo seu sim, que o precioso sangue de seu Filho se derramasse por nós? Não permitiu que seu coração fosse traspassado por uma espada de sete gumes, a fim de nos salvar da perdição eterna? Onde há um coração cujo ardor e amor ao sacrifício seja comparável ao coração de Maria? Este coração pulsa agora em indizível e ardente amor por nós junto ao trono de Deus e não se cansa de cuidar de nós.
KENTENICH, Pe. José. Maria Mãe e Educadora – Uma Mariologia Aplicada. 2ª edição. Santa Maria/RS. Sociedade Mãe e Rainha, 2017. Quarto Sermão. A riqueza do coração maternal de Maria, pág 149.
Gosto de ler todos os artigos amém
Que lindo!!
Que paz!! Saber que Maria cuida de mim!!
Obrigada 🙏🏻
Pelo seu amor e cuidado!!!
Sou 🙏🏻 grata!!
Viva ao imaculado coração de Maria
Amem, sou e sempre serei servo de Maria nossa maezinha, que nao deixa seus filhoz sofrer nesse mundo atual cheio de tentaçoes e perdiçoes, oremos, confessemos e sempre na cada de JESUS
Salve Maria Santíssima.
Ave Maria cheia de graças
O Senhor é convosco
Bendita sois vós entre as mulheres e
Bendito é o fruto do vosso ventre: Jesus!!!
Santa Maria mãe de Deus
Rogai por nós pecadores
Agora e na hora de nossa morte.
Amém!!!🙌❤🙌
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus para que sejamos dignos das promessas de Cristo Jesus!
Salve nossa senhora
Mãe Maria sempre presente em minha vida me fortalecendo, me tirando das angústias e perturbações. Amém 🙏
Como é bom falar bem da Mãe de Jesus!
Cada vez mais quero me aproximar e me aprofundar neste amor.
Nunca devemos abandonar esta grande Mãe.
Ela SIM, é Santa por excelência..
Servus Mariae Nunquam Peribit!