“Se não tivesse conhecido o Pe. Kentenich, nunca teria me tornado sacerdote”.
Schoenstatt Portugal – “Concede, ó meu Deus, que todos os espíritos se unam na verdade e todos os corações no amor”.
Essa foi a oração que o Pe. Kentenich escolheu para a sua ordenação sacerdotal, recebida no dia 8 de julho de 1910, na capela da Misericórdia de Limburgo/Alemanha. José Kentenich recebe, com sete coirmãos, a ordenação sacerdotal das mãos de Dom Henrique Vieter, de Camarões.
Durante toda a vida, considerou a ordenação sacerdotal com radicalismo, com total entrega ao serviço de Cristo e, assim, ao serviço da Igreja. Viveu para a Igreja!
A Igreja foi o seu grande amor. Por isso, na sua vida e atuação como sacerdote, deu a máxima importância não à vontade e à obra, mas à vontade e à obra de Deus, à obra da Igreja.
Podemos referir-nos a ele, como um ‘homem da Igreja’, pois o Pe. Kentenich não só esteve ao seu serviço, como também desempenhou uma missão especial que lhe foi confiada, a fundação das suas comunidades.
Esta foi a missão que deu à sua vida, um rumo de verdade e de amor, enriquecendo e reavivando a Igreja com novas comunidades!
Santo é este homem
Muitos sacerdotes encontraram no Pe. Kentenich a encarnação do ideal a que aspiravam e o exemplo encorajador de uma total dedicação e fidelidade incondicional à Igreja. Entre os muitos testemunhos que poderíamos citar, reproduzimos o do Pe. Clemente Maria Hernandez, da República Dominicana:
“Em fins de Agosto de 1964 cheguei a Milwaukee/EUA, a fim de conhecer o Pe. Kentenich e o Santuário da Mãe Três Vezes Admirável.
Antes de falar da minha experiência com o Pe. Kentenich, devo dizer algo sobre o meu encontro com o Santuário. Jamais poderei esquecer o impacto que senti ao aproximar-me pela primeira vez dele. Senti que ali se ia operar em mim uma profunda transformação interior. Nessa época, eu ainda era subdiácono e confesso que não me sentia seguro para dar os últimos passos até ao sacerdócio.
As vivências que tive no Santuário foram, realmente, sublimes. É impossível expressar em palavras os momentos de Tabor que ali vivi. Desde então, o Santuário da Mãe tornou-se o meu lugar predileto.
Nessa mesma tarde da minha chegada a Milwaukee, quando as sombras da noite começavam a envolver lentamente a silhueta do Santuário, e Jesus Pagán passeava comigo na sua proximidade, ele viu que o Pe. Kentenich se aproximava e disse: ‘Clemente, ali vem ele para o Santuário, vamos saudá-lo’.
Corremos ao seu encontro. Quando cheguei à sua frente, ele fixou-me atentamente e estendeu-me a mão, com muito carinho. Eu beijei-a com respeito e veneração. Fez algumas perguntas sobre o meu país, às quais respondi brevemente.
Desde ver o Pe. Kentenich e de me aproximar dele, tive a impressão de me encontrar diante de um sacerdote extraordinário, de um sacerdote do qual transparecia a presença de Deus. Era como se uma voz interior me dissesse: Tira as sandálias dos teus pés, porque a terra que pisas é terra santa!
Santo é o Santuário, santo é este homem de quem Deus tomou posse através de Maria!
Depois deste primeiro encontro com ele ainda tive vários outros. O seu primeiro interesse foi o nosso seminário e a situação dos sacerdotes diocesanos na República Dominicana. Deu-me métodos concretos para, depois da minha ordenação, ajudar meus colegas e sacerdotes. (…)
Creio que, se não tivesse conhecido o Pe. Kentenich, nunca teria me tornado sacerdote. Foi o encontro providencial com ele que me levou a tomar a sério a minha vocação sacerdotal. Na sua pessoa encontrei o ideal do sacerdote a que sempre ansiara durante os meus anos de seminário: um homem profundamente ancorado em Deus, capaz de responder à problemática do mundo atual.
Desde 1964 a minha vinculação a ele permaneceu cálida, cordial, filial. Ele tornou-se a força e a inspiração do meu sacerdócio. O seu exemplo ensinou-me a amar a Igreja com toda a sua grandeza divina e com toda a sua fraqueza humana e a servi-la como a Esposa amada de Cristo”.
Esta vivência, como tantas outras, de muitos sacerdotes que conheceram o Pe. Kentenich ou agora experimentam a sua intercessão, permitem reconhecer a superabundância da graça com a qual Deus abençoou sua vida sacerdotal.
Fonte: schoenstatt.pt
Meu Deus quantas bençãos precisamos na intercessão do Padre José kentenisch. Agradeço. Antes de receber e as graças que já me foram concedidas.
O Pé. José Kentenich, nosso Pai espiritual, recebeu a Graça Divina especial de Fundador, mas nossa Mãe e Rainha, a quem ele nos ensinou a amar e nos entregarmos, sempre intercedeu por Graças especiais sacerdotais e principalmente humanas.
Todos os que conheceram o Pai e Fundador não se cansam de afirmar que estar na presença dele era algo sublime.
Eu só imagino como era fantástica esta situação, pois se hoje ao rezar para ele, já me sinto bem, estar na presença física dele deveria ser algo extraordinário.
Temos um pai que nos ensinou o caminho a Deus pela Mãe; isto além de me alegrar me deixa firme no caminho à santidade diária.
Pe. Kentenich norteou o meu Ideal de Vida pela Aliança de Amor com a nossa MTA.