“Eu sou a Imaculada Conceição”, respondeu a Mãe de Deus à pergunta da jovem Bernadete Soubirous, em 11 de fevereiro de 1858, em Lourdes.
Na história do Movimento Apostólico de Schoenstatt, cada vez que o Pai e Fundador, Pe. José Kentenich, se refere à Maria Imaculada, o faz com especial força e paixão, pois vê nela o modelo de vida, um ideal a ser aspirado:
A Igreja nos mostra o ideal do homem plenamente remido: a grande Imaculada. E quanto mais claro brilhar ante nós o seu semblante, quanto mais divinizada, espiritualizada e cristalina ela aparecer ante nossos olhos, tanto mais dolorosamente nos conscientizamos de nossa natureza, da imensa distância que nos separa. E em nós desperta a ardente saudade de mais e mais nos assemelharmos a ela, a criatura plenamente remida.
De nossa alma brota a súplica: Mãe, quem me dera ser como tu!
Nenhum ser puramente humano foi tão compenetrado pela graça como Maria, por sua Imaculada Conceição.
Ao contemplar a Imaculada sentimos que todo nosso ser é inundado por uma luz sagrada; os olhos brilham como o sol e tudo canta e vibra em nossa alma com imensa alegria e júbilo.
Como Deus é bom! Neste vale de lágrimas conservou a ideia original da pureza e santidade do paraíso, na pessoa da Mãe de Deus. Ela é para nós a Imaculada Conceição, a Toda Pura.
Quão bela e grande é a natureza humana que se encarnou na pureza e formosura de Maria. […]
Em sua pureza a Imaculada desperta, toca e satisfaz a saudade mais profunda de nossa alma.
A virgindade da Mãe de Deus encerra em si a mais completa integridade e intangibilidade do corpo e da alma.Quando nos ajoelhamos ante a imagem da Imaculada, muitos pensamentos, sentimentos, saudades e esperanças se despertam em nós.
De todo o coração felicitamos a Imaculada Conceição por suas magnificências. Alegramo-nos ao vê-la porque n’Ela contemplamos, como num espelho, a mesma glória que Deus nos quer dar.
Pe. José Kentenich, A Riqueza do Ser Puro, 3ª edição, 2001.