Juventude de Schoenstatt realiza Congresso com o tema: Autênticos como o Pai.
Heloisa Seikoski – Os jovens da Juventude Masculina (JUMAS) e da Juventude Feminina de Schoenstatt (JUFEM), do Regional Tabor, realizaram o Congresso da Juventude, no Santuário da Mãe e Rainha, Tabor, em Santa Maria/RS, de 14 a 16 de março de 2025, com o objetivo de compreender a essência da Obra de Schoenstatt e escutar o chamado de Deus para esta geração.
Como tudo começou
No ano de 2022, surge entre os jovens do Regional Tabor o anseio de compreender melhor a sua missão, como juventude de Schoenstatt, e o chamado que Deus faz a esta geração. A partir dos diálogos, desenvolvidos no Congresso de Outubro daquele ano, a juventude sente-se impulsionada a continuar a se reunir e dialogar. O empolgamento pelo espírito heroico motiva o nascimento de uma “Corrente Eucarística”, com a oferta ao Capital de Graças, de horas de Adoração, com a jaculatória “Mãe, por tua pureza, transforma-nos em uma nobre comunidade de heróis”. Compreendendo a necessidade de ser fiel à origem de Schoenstatt e incentivados pelo exemplo do Congresso de Hoerde (1919), a juventude se decide pela organização de um Congresso que, por meio de formações e conversas, pudesse ajudá-los a clarificar seus anseios.
A programação do Congresso
Na manhã do dia 15, o Pe. Antônio Bracht, Diretor Nacional do Mov. A. da Schoenstatt, ministra a palestra com o tema: “O que é Schoenstatt em sua essência? Geração fundadora: como o Pai e Fundador sonhou a juventude?”. Ele explica como foi o surgimento da Obra de Schoenstatt, seu carisma e missão, instigando os jovens a compreenderem como também são chamados a conquistar Schoenstatt, assim como fizeram as gerações anteriores.
Ir. M. Claudete Rauen discorre sobre: “Pensar, Amar e Viver orgânicos”, aprofunda o conhecimento dos jovens sobre a espiritualidade de Schoenstatt, com seu fundamento na Aliança de Amor, santidade de todos os dias e a consciência de instrumento.
A seguir, realiza-se uma roda de conversa, entre diversas gerações presentes, com o objetivo de compreender como cada uma viveu e vive o que aprende em Schoenstatt. Para esse diálogo, os convidados são: Luís e Rosani Ventorini (Instituto de Famílias) e Pietro e Juliana Lovato (União de Famílias), Ir. Maria Aparecida Gehn e Ir. M. Claudete, Pe. Antônio e, também, os assessores dos ramos que acompanham esse evento: Ir. Maria Jaci Morais(Assessora da Juventude Feminina do Regional Tabor) e Pe. Maike Andrade (Assessor da Juventude Masculina, do Regional Tabor).
No debate da noite, os jovens se instigam para que chegar aos valores de base, sob qual eles podem contribuir para a Obra de Schoenstatt. Encerram o dia com uma hora de Adoração, no Santuário Tabor.
Qual é a marca da nossa geração?
No domingo, orientados pelo Pe. Antonio, os jovens debatem sobre: “Qual é a marca da nossa geração?”, “O que queremos contribuir para Schoenstatt” e “Como fazer isso concretamente?”. Pe. Maike conduz a sessão plenária, em que as respostas são compartilhadas, sendo nítidos os dois principais anseios: a vinculação ao Pe. Kentenich, Pai e Fundador, e a necessidade atual de um apostolado da autenticidade, ser verdadeiro. Conduzidos pela luz do Espírito Santo, eles sintetizam suas metas em um lema: “Autênticos como o Pai”. Com isso, os jovens se propõem viver com autenticidade o sonho que Deus tem para cada um deles, assim como o Pe. José Kentenich viveu o que anunciou com a espiritualidade de Schoenstatt. Querem trabalhar sobre o conteúdo desse lema, até o Congresso de Outubro.
Geovanna Waechter, relata: “O Congresso possibilitou conhecer mais a vida do Pai Fundador e a ter ainda mais anseio em estudá-la. Não podemos deixar de lado a sua vida, que nos faz querer ainda mais a santidade, e precisamos usufruir de tudo que o Santuário nos proporciona, com o exemplo dos heróis, como o Diácono João Luiz Pozzobon. Evidenciou-se o que nós, jovens, precisamos ser para o mundo: autênticos como o pai!”.
Esse evento confirma o que disse o Pe. Kentenich: “Juventude é fogo, juventude é ardor, juventude é tempestade que urge. Sem juventude, nunca aconteceriam grandes coisas na história”.
Edição do texto: Suellen Figueiredo