“Queremos espelhar-nos em tua imagem e renovar nossa Aliança de Amor. Como teus instrumentos, torna-nos iguais a ti; por nós constrói, em toda a parte, o teu Reino de Schoenstatt” (Rumo ao Céu 180)
Karen Bueno – Já aconteceu de você estar andando na rua, passando em algum lugar público e encontrar uma pessoa com a medalha da Aliança? Ou a Cruz da Unidade? Ou mesmo uma imagem da MTA na correntinha? Você para, olha mais uma vez e talvez não a conheça, mas no fundo pensa: Quem será? A qual Santuário ela pertence? Será que é de algum ramo? E vem aquela impressão: nós não nos conhecemos, mas somos parte da mesma Família.
Esta medalha da foto acima, que foi cunhada pelos primeiros membros da União Apostólica de Schoenstatt (conheça a história), tornou-se um dos símbolos da Aliança de Amor – apesar de não ser o único modelo de medalha utilizado no Movimento. Ela dá identidade, traz o sentimento de pertença.
A quem pertencemos?
Silvia Araújo, da Liga de Famílias de Schoenstatt de Araraquara/SP, comenta: “Selei minha Aliança há mais de 20 anos e a medalha está sempre comigo. Para mim, significa toda a entrega, faz parte da minha vida. Quando selei a Aliança com a Mãe, entreguei a Ela minha vida, usar a medalha para mim é como simbolizar a própria Aliança de Amor, um momento sagrado que ficou gravado em meu coração”.
Para algumas pessoas, esta medalha é companheira já de vários anos corridos: “Ainda trago comigo (uso) a medalha de minha Aliança de Amor que selei na Jufem. É um símbolo forte para mim. Naquele 21 de março eu me inseri conscientemente no 18 de outubro de 1914 e assumi o mesmo compromisso de nossos primeiros e de nosso Pai. Tornei-me um deles, com o olhar sempre voltado para o Pai e para a MTA. A partir desse dia, tenho meu lugar especial dentro do Santuário, para onde sempre me dirijo”, conta a Ir. M. Nilza P. da Silva, do Instituto das Irmãs de Maria.
Para outros, “expectativa” é a palavra, como conta Mariana Weizenmann, da Jufem na Vila Mariana, São Paulo/SP: “Quando eu era pequena, receber a medalha era o motivo pelo qual eu queria selar a Aliança. Via meus pais sempre com a medalha e via o carinho que tinham por ela e como sempre a usavam e aquilo me tocava como criança. À medida que fui crescendo e entendendo o que era realmente a Aliança de Amor e toda a sua grandeza, a medalha parou de ser o único motivo para eu querer selar minha Aliança, mas nunca deixou de ser algo que eu queria receber na consagração. Acho que se eu não recebesse a medalha no dia da minha Aliança, eu sentiria que ela foi incompleta”.
Mas, por que levar consigo este símbolo? “Fisicamente pode ser só uma medalha, mas sinto que para todos que fazem a Aliança é algo bem maior. Você usa uma aliança de casamento, porque quer mostrar que está casado com o alguém que Deus preparou para você. E a medalha da Aliança de Amor mostra, mesmo que muitos não entendam, que você tem o coração da Mãe e a Mãe tem o seu, de que você não faz nada sem ela e nem ela sem você. Então, a minha medalha é para mim, a imagem visível da troca invisível de corações com a Mãezinha. E espero que todo dia, quando eu colocar a medalha ao redor do meu pescoço, eu me lembre que eu pertenço à Mãe e ela me pertence e essa é a nossa Aliança de Amor”, diz a Mariana.
Quando a toco, renovo minha Aliança
Rildo Silva, do Terço dos Homens Mãe Rainha de Atibaia/SP, usa diariamente esta medalha há muitos anos. “A gente foi criado de uma forma simples, humilde, mas ao mesmo tempo muito rica. E a nossa riqueza está na parte espiritual. Sempre pedimos a bênção aos nossos pais, tios, avós, padrinhos… Eu vejo que usar essa medalha da Aliança de Amor, ter esse vínculo com a Mãe, é a mesma coisa do filho que tem esse vínculo com os seus familiares e pede a benção. Para mim, usar a medalha é ter essa intimidade. É dizer: ‘A benção Mãe!’ E toda vez que eu estou com ela, eu me sinto abençoado. Quando eu vou na caminhada para o trabalho, vamos rezando e, não raras vezes, eu me vejo pegando a medalha quando vou fazer o sinal da cruz, ou começar o Terço. Eu pego na medalha e acho que esse pegar, esse sentir me leva a uma intimidade enorme com a Mãe de Deus. Não que seja como um amuleto, não é isso; mas, quando saímos sem ela, parece que falta alguma coisa. Estar com a medalha é pedir diariamente, a todo instante, a benção da Mãe. E mais do que isso ainda, é se sentir abençoado”.
Mas também, ele continua, esta corrente representa um compromisso mútuo: “O nome ‘Aliança de Amor’ diz tudo. Representa o pacto de pertencer à Mãe: eu sou teu! Cada vez que você sente ela [a medalha] ali, você renova a Aliança de Amor e assume o pacto que você tem com a Mãe”.
A medalha da Aliança, seja qual for o modelo utilizado, coloca diante dos olhos o grande amor que cada filho possui pela Mãe e o compromisso que tem com ela. Mas, o mais importante não está neste símbolo em si, mas na vida: “Possuímos os símbolos externos: a magnífica bandeira e a medalha. Porém, ainda não chegamos à parte principal: a organização interna”, dizia o Pai e Fundador aos jovens congregados no Documento de Pré-Fundação. Pois, o mais importante não é aquilo que está visível, mas aquilo que se vive: “Queremos colocar a nossa autoeducação sob a proteção de Maria… Importa agora pôr mãos à obra. Temos grande tarefa a realizar. […] Sob a proteção de Maria, queremos aprender a educar-nos para sermos firmes e livres caracteres sacerdotais. Queira o bom Deus dar-nos a sua bênção para a realização deste objetivo”.
Sou uma legionário de Maria,grande devota pois nossa mãezinha do céu nunca me deixa na mão, está sempre atenta a meus apelos intercedendo ao seu filho Jesus pra que minhas preces serão atendidas🙏👏
Minha gratidão