Ideal de Curso: Domina de Schoenstatt Apocalipticum, Victorae Patris (Senhora de Schoenstatt, Sinal Apocalíptico da Vitória do Pai)
Data de Nascimento: 17/09/1953
Data de Falecimento: 25/05/1998
Leonor Gavilan nasceu em Franco da Rocha/SP, cidade vizinha de Caieiras/SP, no dia 17 de setembro de 1953, em uma família de treze irmãos.
Em 1974 conheceu o Pe. Celestino Trevisan, que a introduziu na espiritualidade do Movimento Apostólico de Schoenstatt e a colocou em contato com o Instituto Nossa Senhora de Schoenstatt, que há poucos anos havia se instalado junto ao Santuário de Bellavista, em Santiago, no Chile. Ali o Pai e Fundador, no dia 31 de maio de 1949, deu um arriscado passo pelo bem da renovação da Igreja, sendo correspondido por Deus com uma extraordinária irrupção de graças. Em busca do lugar querido por Deus para realizar sua desejada consagração virginal, em agosto de 1977, Leonor visitou pela primeira vez a terra de Bellavista, cuja missão do 31 de maio determinou sua vida.
Leonor pertenceu ao curso: “Domina de Schoenstatt Apocalipticum, Victorae Patris” (Senhora de Schoenstatt, Sinal Apocalíptico da Vitória do Pai), como cabeça e coração da fundação do Instituto no Brasil. Viveu profundamente unida a Bellavista e arraigada a sua pequena comunidade. A vivência do ‘31 de maio’ aumentou seu vínculo com o Santuário Sião de Jaraguá, em São Paulo/SP. Assim Deus estabeleceu, por meio de Leonor, uma ponte viva entre Bellavista e Jaraguá, que foi aumentando e se desenvolvendo no transcorrer dos anos, que também uniu aos filhos prediletos desta terra, com Mário Hiriart e Bárbara Kast.
Em 1982 assume a direção das Filhas de Maria na Paróquia de Santo Antônio, em Caieiras, que foram sementes da Juventude Feminina de Schoenstatt. Leonor entregou-se com amor predileto e incansável à formação dessa juventude, onde Deus pôde gerar vocações virginais.
Leonor estudou Psicologia, profissão que amou e exerceu. Em forma especial uniu o exercício de sua profissão com o Santuário. O Pai e Fundador encontrou nela um instrumento dócil para a realização de sua missão profética no Brasil; um amor muito profundo, terno e filial a unia a ele.
A Cruz da Unidade, que marcou o início do seu curso, modelou profundamente a vida e morte de Leonor. Ela amou Cristo, ao crucificado, amou a Maria até nos últimos meses, semanas, dias, de sua vida. No dia 20 de janeiro de 1990, sela seu contrato perpétuo com o Instituto Nossa Senhora de Schoenstatt. Pouco tempo depois adoece, mas não perde a alegria e a esperança. Poucos dos que convivem com ela, sabem de seu estado grave. Leonor permanece serena e confiante.
Vai ao Chile e sua enfermidade se agrava. O Pai eterno vem buscá-la no auge de sua vida, no dia 25 de maio de 1998, início do ano jubilar do 31 de maio de 1949, missão pela qual Leonor vibrava e se dedicava de modo incansável. Seu desejo expresso era de que celebrássemos sua passagem à vida eterna com alegria e gratidão e que não deixássemos espaço para a tristeza em nossos corações.