Ideal Pessoal: Como Maria – Cálice Vivo – portador eterno da mensagem de Cristo
Data de Nascimento: 23/07/1931
Data de Falecimento: 15/07/1964
Mario Hiriart nasceu em 23 de julho 1931, em Santiago, no Chile. Durante seus anos de estudos, foi tesoureiro da Ação Católica, o que lhe proporcionou o encontro com o Pe. Benito Schneider, que em 1946 fala a vários companheiros de Mario, e a ele mesmo, sobre o Movimento Apostólico de Schoenstatt.
No ano de 1947, acontece seu primeiro encontro com o Pe. José Kentenich. Logo Mario ingressa no Movimento como membro da Juventude Masculina de Schoenstatt. Em 1948, inicia seus estudos de engenharia na Universidade de Santiago, Chile. Forma-se engenheiro, com apenas 22 anos de idade.
Passou o 31 de maio de 1949 no Santuário de Bellavista, Chile, e foi quem melhor personificou de forma sucinta o espírito do 31 de maio (viver, pensar e amar orgânicos).
Foi um brilhante professor de Geometria Analítica na Universidade Católica de Santiago. Em meio à suas atividades profissionais decide ingressar na comunidade dos Irmãos de Maria de Schoenstatt, iniciando seu noviciado em 1957, vindo a ser o primeiro Irmão de Maria da América Latina.
No ano de 1964, surpreende-o um câncer irreversível, que o faz morrer nesse mesmo ano, no dia 15 de julho, no Hospital de Saint Mary, em Michigan/EUA. Com muita devoção, ofereceu à Mãe de Deus sua vida, como súplica pela volta do Pe. Kentenich que se encontrava exilado de sua Obra.
Em 21 de fevereiro de 2020, Mario foi decretado Venerável, pelo Dicastério da Causa dos Santos. Veja a declaração. No momento, necessita apenas de um milagre comprovado para ser decretado beato.
Mario é considerado o “31 de maio vivido”, isto é, ele soube viver a missão de Schoenstatt a serviço da Igreja e corporificou o que o Pe. Kentenich denomina de homem novo. Seus restos mortais estão à sombra do Santuário de Bellavista/Chile.
Palavras de Mario:
“Nossa vida é simples. Do Pai viemos e ao Pai voltaremos”.
Oração composta por Mario Hiriart à MTA:
“Querida Mãezinha, assim como um filho espera ansiosamente, a cada dia, o momento de voltar ao seu lar e descansar no colo materno, o meu coração anseia poder chegar hoje ao teu pequeno Santuário. Tu me concedeste, pelo Santuário, com tua solicitude de Mãe, os inumeráveis presentes. Nesse lugar amado, o lar silencioso e inundado de paz, cada dia quero voltar a repousar em teus braços e entregar-te toda a minha debilidade e pequenez, com alegria filial. Se a jornada tem sido difícil, e ainda que ela tenha sido coroada somente de fracassos exteriores, ao voltar junto a ti e oferecer-te todo o dia transcorrido, vejo que ele se converte em um triunfo de teu amor maternal em minha pequenez de filho. Sinto-me intimamente alegre nessa total segurança em teu abrigo materno.”
O Pe. Kentenich disse de Mario:
“Ele encarnou o ideal a que todos nós aspiramos”.
“Era muito humano. Possuía uma inteligência clara. Estava totalmente comprometido com a missão. Tinha uma personalidade disciplinada. A fé captou todo o seu coração”.