Ideal Pessoal: Filho e esposo fiel da Mãe e do Pai
Data de falecimento: 11/03/1983
Filho de imigrantes italianos, nasce na Colônia Silveira Martins/RS. Aos 16 anos decide sua vocação para o sacerdócio, ingressando na comunidade dos padres palotinos. Faz todos os seus estudos no Seminário da Imaculada Conceição em São Leopoldo/RS. É ordenado sacerdote na catedral de Santa Maria/RS e aí começa a trabalhar com as Missões Populares, como sempre desejou. Milhares de pessoas ouvem seus sermões, que despertam muitas vocações sacerdotais e religiosas.
Seu irmão, Pe. Máximo Trevisan, que estava estudando em Roma, coloca-o em contato com o Movimento Apostólico de Schoenstatt e já pensa num Santuário de Schoenstatt, em Santa Maria, para que as Irmãs de Maria de Schoenstatt possam exercer melhor seu apostolado. Do Movimento missionário nasce a Casa de Retiros de Santa Maria, que teve nele o seu mais dedicado propagador. Outra preocupação sua é a divulgação de publicações religiosas de cunho popular. Ele mesmo publica, entre livros e folhetos, cerca de 110.000 exemplares.
Pe. Kentenich escreve sobre Pe. Celestino: “… me causa muita alegria, com peculiar segurança intuitiva empreende tudo com clareza. É instrumento apto para nossa missão e será muito útil” (29.4.1948).
Pe. Celestino colabora com o início da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, abençoando, no dia 10 de setembro de 1950, a imagem com a qual o Diácono João Pozzobon vai peregrinar durante 35 anos.
Em 1966, Pe. Celestino, apesar de contar com mais de 60 anos, toma uma decisão muito importante em sua vida: faz a sua opção pelo Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt, recém-fundado (1965) e parte para o bairro de Jaraguá em São Paulo/SP, onde os Padres começavam a se instalar.
Ele colabora muito com o crescimento da Obra de Schoenstatt na região e estimula a formação de alguns ramos do Movimento. Também ajuda as Irmãs de Maria nas atividades junto ao Santuário de Atibaia/SP, dando início às romarias para esse local de graças. Como vigário paroquial, em Mairiporã/SP, atrai a juventude. Suas celebrações, geralmente, não duram menos de duas horas e a Igreja está lotada com centenas de jovens, todos os domingos. Todos se sentem atraídos por esse ancião, apaixonado por Maria e de coração inteiramente tomado de entusiasmo juvenil.
Em 1981, inicia o ocaso de sua vida; uma enfermidade começa a dominá-lo. Pe. Celestino, porém, não perde o espírito missionário. Seu leito é rodeado de amigos e paroquianos, todos querem trazer a sua gratidão. O ardor de seu amor o faz pronunciar: “Gostaria de poder, ainda depois de minha morte, pregar o nome de Maria”.
No dia 11 de março de 1983, vai ao encontro definitivo daquela que ensinou tantos a amar. É ele agora, o peregrino acolhido no Santuário do céu. É sepultado em Mairiporã, junto aos que serviu nos últimos anos, e mais tarde é transladado para o Santuário do Jaraguá.