Ideal Pessoal: Vítima Perfeita do Pai e da Mãe
Data de Nascimento: 20/10/1911
Data de Falecimento: 13/12/1959
Máximo Trevisan foi o último dos 11 irmãos, filhos de Domingos e Amália Trevisan, parte de uma família de imigrantes italianos, católicos praticantes, que viu sair dela três sacerdotes e três religiosas.
Dirigiu-se ao Seminário Diocesano de Santa Maria/RS, optando pela comunidade dos Padres Palotinos em 1º de março de 1924. Sete anos mais tarde, em março de 1931, ingressa no Noviciado dos Padres Palotinos, em Vale Vêneto, distrito de São João do Polêsine/RS.
Os estudos de Filosofia e Teologia ele realiza na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, em outubro de 1932. Certamente foi em contato com estudantes palotinos da Província de Limburgo/Alemanha, que Máximo teve as primeiras informações sobre o Movimento Apostólico de Schoenstatt e que lhe nasceu o desejo de visitar esse grande centro apostólico-mariano. Assim, aproveitou as primeiras férias na Europa, em 1933, para visitar Schoenstatt. Sua impressão foi sumamente positiva e suas cartas da época falam de seu entusiasmo.
“Que bom seria, se em nosso seminário de Vale Vêneto também houvesse uma Capelinha como esta de Schoenstatt”, escreve a um de seus irmãos.
Máximo passou três férias em Schoenstatt, sendo as últimas no ano de 1937, logo após sua ordenação sacerdotal que ocorreu no dia 4 de julho. No ano seguinte se preparava para retornar ao Brasil e disse em sua despedida: “Levo para o Brasil dois ideais, que se concretizam num só: Pallotti — Schoenstatt”.
Com a presença das Irmãs de Maria no Brasil, desde 1935, ele encontra grandes aliadas para realizar seu projeto de formar Schoenstatt neste chão e a isso dedica sua vida.
Em 1947 o Pe. José Kentenich visitou Santa Maria, assim como outros lugares onde Schoenstatt se desenvolvia, e ali conheceu o Pe. Máximo. O Pai e Fundador lhe disse: “Você pode crer que Deus o convocou, junto com sua província, a prestar um serviço pioneiro à Obra de Schoenstatt na América Latina e quem sabe muito mais, para toda a sociedade”.
Ele deixou-se educar pelo Pe. Kentenich com atitude filial e fiel. Quando o Fundador foi separado de sua Obra e enviado ao exílio, o Pe. Máximo também foi perseguido, sancionado e abandonado por seus coirmãos. Mas, seu amor à Mãe de Deus, sua vinculação com o Fundador e sua consciência sobre a missão não o deixaram fraquejar no meio de tanto tormento e solidão. Dele dizia o Pe. Kentenich: “O Pe. Máximo, fora de Alemanha, é quem tem as ideias mais claras sobre Schoenstatt”.
Pe. Máximo, como professor e diretor espiritual dos jovens seminaristas, inspirou-lhes muitos ideais de Schoenstatt e os inseriu na vida do Movimento. Seu empenho foi fundamental para a formação do Instituto dos Padres de Schoenstatt no Brasil, que ocorreu após sua morte. Ele escrevia: “Devemos estar atentos para dar a vida pela Obra, este é o nosso orgulho, nossa satisfação, tudo pelo triunfo da MTA”.
Vivia plenamente seu ideal pessoal e procurava estar em contínua presença com a Mãe de Deus. Falece em Santa Maria, em 13 de dezembro de 1959, junto ao Santuário Tabor. Seus restos mortais se encontram junto ao Santuário Unidade dos Corações no Pai, dos Padres de Schoenstatt, no bairro do Jaraguá, em São Paulo.
Referências Bibliográficas:
Padre Máximo Trevisan. Autor: Pe. Victor Trevisan